Aldo Mota será homenageado pelos seus 33 anos de serviços prestados a ALEPE

A solenidade acontece no dia 07 de dezembro

Por Rafael Santos 17/11/2016 11:39 • Atualizado 17/11/2016
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dr-aldo-mota-clinico-geralNo próximo dia 07 de dezembro a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (ALEPE) estará realizando uma sessão solene em homenagem ao médico, Aldo Mota, pelos seus 33 anos de serviços prestados ao poder legislativo.

Aldo de Azevedo Mota se formou em medicina no ano de 1964, sendo admitido ao governo do estado através do concurso público de 1965, sendo colocado a disposição do ano de 1983 a ALEPE.

A proposição é do presidente da ALEPE, o deputado Guilherme Uchoa (PDT).

Histórico – Nascido em 06 de dezembro de1936, no Sítio Cajueiro, em Sanharó, o filho mais
velho de seu Arthur Mota Valença, agricultor e de Dona Alayde Azevedo Mota, do
lar, teve mais três irmãos, Adilza, Adail e Almir.
Inicia seus estudos em escolas municipais, concluindo o primário.

Passados os anos, já residindo em Recife, fez teste de seleção para admissão
no Colégio Oswaldo Cruz onde concluiu o Ginasial e o Científico, em 1959.
Neste mesmo ano, presta vestibular para o curso de Medicina, sendo aprovado
na Universidade Federal de Pernambuco e na Faculdade de Ciências Médicas,
optando pela UFPE, concluindo seus estudos em dezembro de 1964.

A opção pela Medicina ocorreu aos 10 anos de idade, época em que viu o irmão,
Almir, morrer aos 8 anos, vítima de imperícia médica. Fato muito marcante em
sua vida pessoal, quando resolveu ser médico para amenizar o sofrimento das
pessoas.

Enquanto estudante fez cursos para Acadêmico Concursado em Maternidade,
Emergência do Hospital Pronto Socorro, antigo SAMDU, estágios em Clínica
Cirúrgica, Ortopédica e Obstetrícia em hospitais de Recife, Rio de Janeiro e
São Paulo.

De volta em Pernambuco, prestou concurso público para médico cirurgião, sendo
lotado na Unidade Mista de Carpina em 1965, chegando ao cargo de Diretor
daquela Unidade de Saúde.

No ano de 1967 foi transferido para o HPS, em Recife, ocupando o posto de
cirurgião na emergência, quando houve a transferência para o novo hospital, o
Hospital da Restauração, exercendo os cargos de cirurgião auxiliar, cirurgião
chefe, chefe das emergências, diretor médico, vice diretor, até que, um dia,
por um dever de consciência e apelo da maioria dos colegas e funcionários,
concordou em assumir a direção geral.

No cargo de Diretor Geral, pelos serviços que vinha desenvolvendo com
independência na escolha dos colaboradores diretos, para realizar as grandes
mudanças na qualidade e relacionamento com os usuários, autoridades e imprensa,
bem como, as minguadas verbas de manutenção fossem repassadas nas datas
programadas, a qualidade do atendimento à população foi reconhecida pelos seus
superiores.

Com a eleição do Dr. Marco Maciel para Governador, o hospital voltou para
Fusam/Secretaria de Saúde. Aldo Mota foi Mantido no cargo e o governo
determinou uma grande reforma no hospital, cujo projeto era estrutural,
funcional e da descentralização das emergências, sendo criadas as emergências
do HOF, pronto atendimento, e outras unidades de saúde no Estado.
Aldo Mota coordenou tais reformas sem paralisar os atendimentos emergenciais,
quer adulto, ou pediatria. Passou seis anos e meio como Diretor do Hospital da
Restauração. Ao deixar o nosocômio, o HR estava equipado com duas emergências
em funcionamento.

Construiu e foi diretor presidente de dois hospitais privados, o Hospital de
Paudalho e o Hospital das Clínicas de Carpina, este último, atua como médico e
diretor até os dias atuais.

Por solicitação do senhor Governador do Estado em 1983, doutor Roberto
Magalhães, coloca à disposição, Aldo de Azevedo Mota, para exercer suas funções
no Departamento Médico deste Poder Legislativo a pedido do Presidente, à época,
Dr. João Ferreira Lima, inicialmente, como médico, posteriormente, em 1988,
como Diretor do Departamento de Saúde, onde permanece lotado até hoje, no cargo
de Superintendente de Saúde.

Pai de quatro filhos, Aldo de Azevedo Mota teve duas filhas médicas, Keyla e
Cristina Mota e dois filhos Aldo Junior e Almir Mota, advogados.
Ao longo de sua vida conquistou o respeito dos colegas de profissão e de
pacientes. Demonstrando capacidade no trato administrativo, reestruturou e
equipou hospitais, participando ativamente na melhoria da qualidade dos
serviços prestados à população.

É um chefe respeitado e querido não apenas pelos funcionários do Departamento
de Saúde, bem como de todos que por esta Casa passam o médico Aldo de Azevedo
Mota, trata com dedicação e profissionalismo ímpar.

Desde que deixou o Sítio Cajueiro há mais de 50 anos, Aldo Mota trouxe o que
de melhor poderia herdar dos seus pais: os valores que enobrecem e dignificam o
homem.

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