A Secretaria de Defesa Social deflagrou a Operação de Repressão Qualificada (ORQ) chamada de Operação Mancha Negra. As investigações tiveram duração de três meses e foram conduzidas pelo delegado José Humberto Dantas Pimentel e Maria Betânia de Freitas Tavares, com suporte e assessoramento da Dintel. Na execução da operação, participaram 12 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.
A investigação teve a finalidade de subsidiar a investigação relacionada ao latrocínio do policial militar Edson Carlos de Moura, no dia 6 de junho deste ano, em Passira, no Agreste de Pernambuco.
No total, foram cumpridos cinco mandados de prisão, e apreendidos um simulacro de arma de fogo e seis munições. Foram presos Eduardo Nascimento de Paula Filho, conhecido como Bolo, Augusto Henrique Caitano Barbosa, conhecido como Mancha, José Alcides da Silva, conhecido como Coroa, Alex José da Silva, conhecido como Lequinho, e Eduardo Araújo Ramos, conhecido como Eduardo de Araras.
O crime foi arquitetado pelas pessoas de “Eduardo de Araras, Mancha e Alcides” aonde tudo se iniciou em conversas, “Eduardo de Araras combinou com um outro conhecido por “Lequinho”, este era o responsável por fazer o levantamento do local do crime verificando se havia policiais, viaturas que pudessem impedir o fato criminoso que estavam planejando. Tudo estava acertado para ocorrer no dia 25/06/2020, no entanto, eles se atrasaram na viagem daí “Lequinho” informou que a Lotérica já estava aberta, com isso eles deixaram para cometer o fato criminoso no dia seguinte. No dia do crime “Mancha” e “Bolo” vieram numa motocicleta de Recife e se infiltraram nos populares que estavam na fila esperando a lotérica abrir, quando a vítima chegou com o dinheiro “Mancha e Bolo” o atacaram, tomaram o dinheiro e o assassinaram e logo depois tomaram destino ignorado. Iniciadas as investigações A Polícia Civil de Pernambuco instaurou um inquérito policial para apurar a morte do irmão de farda que era bastante conhecido na pequena cidade de Passira.