O melhor tratamento é estar perto de quem se ama. Esta foi a mensagem passada hoje (19) durante o evento que comemorou o Dia Nacional Da Luta Antimanicomial, realizado pela Prefeitura de Goiana, na Praça da Bandeira, centro da cidade.
Ainda é comum que as pessoas associem os pacientes com algum problema mental ao tratamento em manicômio, usando camisas de força e sendo isolados. E é por isso que a luta antimanicomial busca a substituição gradativa dos hospitais psiquiátricos por serviços abertos, onde o tratamento seja de forma mais digna e atenciosa, atendendo todas as formas de sofrimento mental que surge.
Os profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) conduziram o momento de debate e o esclarecimento a cerca dos mitos e preconceitos que envolvem os pacientes de saúde mental. O NASF, SAMU, AMACS e a XII Geres também participaram do ato.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Rosano Freire, é de extrema importância que o município se estruture para essa nova realidade. “Os serviços devem ser implantados de forma mais humanizada, proporcionando uma melhor recuperação do paciente”, disse.
A atual gestão da Prefeitura de Goiana, em 2013, pactuou a RAPS (Rede De Atenção Psicossocial), que garante o acesso e a qualidade dos serviços, cuidando de forma integral e com uma equipe multiprofissional.
De acordo com William Gomes, Coordenador de Saúde Mental, a Prefeitura vem promovendo o tratamento igualitário, aperfeiçoando o serviço oferecido à população nessa modalidade.
Hoje, além do CAPS II, que está em processo de requalificação para ampliar o serviço, a Prefeitura mantém o Ambulatório AD (para dependentes de Álcool e Drogas, que funciona na Policlínica Nossa Srª da Vitória e na Unidade Mista de Tejucupapo), Ambulatório de Transtorno Adulto (na Policlínica e na USF Ponta de Pedras) e Ambulatório Psiquiatria Infantil (na Policlínica Nossa Srª da Vitória).