Casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam 54% dentro de uma semana em Pernambuco

Na semana 50, havia 366 casos relatados de srag, uma condição que pode ser causada por vários agentes (como coronavírus e gripe) e requer hospitalização. Na 51ª semana seguinte, esse número subiu para 566 casos. Com isso, Pernambuco volta aos níveis de julho (relativos aos números absolutos do srag) e interrompe a sequência de semanas de estabilidade do srag, que coincide com um aumento significativo no número de pessoas com diagnóstico de reclamar nenhuma condição.

Por Rafael Santos 27/12/2021 08:48 • Atualizado 27/12/2021
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Os casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) em Pernambuco mantiveram-se estáveis ​​com leves oscilações até a semana epidemiológica número 50, que inclui o período de 12 a 18 daquele mês. Mas na penúltima semana do ano, 51, que terminou no sábado (25), o número de pessoas com doenças aumentou 54% nos sete dias anteriores.

Na semana 50, havia 366 casos relatados de srag, uma condição que pode ser causada por vários agentes (como coronavírus e gripe) e requer hospitalização. Na 51ª semana seguinte, esse número subiu para 566 casos. Com isso, Pernambuco volta aos níveis de julho (relativos aos números absolutos do srag) e interrompe a sequência de semanas de estabilidade do srag, que coincide com um aumento significativo no número de pessoas com diagnóstico de reclamar nenhuma condição.

Na nota enviada JC a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que observou um aumento das doenças respiratórias no estado em pouco mais de uma semana. “Os primeiros casos de influenza A (H3N2), doença sazonal que atinge várias regiões do Brasil, também foram diagnosticados em laboratório. Portanto, uma nota técnica foi lançada na semana passada e foi realizado um treinamento com a rede de saúde para embasar as informações sobre a gripe, a importância da notificação de casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) e o diagnóstico diferencial com covid-19, inclusive por meio de exames laboratoriais pelo Público Laboratório Central de Saúde (Lacen-PE) ”, relata a SES. Essas ações, enfatiza a secretaria, tornaram a vigilância mais sensível, muito importante para o rastreamento dos casos e vírus que circulam no estado.

Além disso, a SES observa que a incidência de srag causada por covid-19 tem se mantido estável nos últimos dias. “Apesar disso, o departamento continua intensificando os testes de pacientes com doenças respiratórias para o vírus, incluindo testes rápidos, além de fazer exames laboratoriais pelo método RT-PCR em outros agentes, como o próprio influenza, para verificar qual é o predominante. “.

A SES também ratifica em nota que está vigilante e enfatiza a importância de medidas higiênicas e não farmacológicas, como o uso de máscaras e higienização das mãos, por parte da população para prevenir novas doenças. “Pessoas que estão doentes devem permanecer isoladas e podem entrar em contato com visitas em casa para saber como proceder ”, orienta a secretaria.

Dados

Até o momento, um total de 222 casos de influenza foram notificados em Pernambuco: 217 casos de influenza A (H3N2) – 1 por critérios clínicos e epidemiológicos e 5 sem subtipo. As análises foram realizadas pelo Lacen-PE.

Dos 222 casos, 28 (12,6%) tinham síndrome respiratória aguda grave (srag). Também confirmou 3 mortes por influenza A (H3N2). A primeira, noticiada na última segunda-feira (20), foi de um homem de 46 anos, residente em Recife e um paciente com doença renal crônica que faleceu no domingo (19). O segundo veio de uma mulher de Recife, 69 anos, que apresentou sintomas (tosse, falta de ar) no dia 8 de dezembro. Ela, portadora de hipertensão e diabetes, deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Referência Covid-19 – Unidade de Boa Viagem, Zona Sul do Recife desde o dia 17 de dezembro, e faleceu nesta segunda-feira (20 de dezembro). …

A terceira morte foi um homem de 24 anos com excesso de peso e hipertensão. SES diz que tem procurado repetidamente atendimento médico devido a mudanças na pressão arterial, de acordo com membros da família. Os sintomas apareceram no dia 14 de dezembro (febre, tosse, falta de ar) e óbito no dia 16 de dezembro no Hospital Municipal Carosita Brito, Nossa Senhora do O, Ipozhuca, Grande Recife.

“Esses números só confirmam a circulação do Influenza A (H3N2) nas comunidades pernambucanas e a necessidade de mais cuidados, principalmente com o uso de máscaras. Risco de exacerbação da gripe”, afirma Patrícia Ismael, Secretária Executiva da SES-PE Saúde Divisão. “Precisaremos de mais atenção e cuidado de todos para que as vidas das pessoas que amamos não estejam em risco. Todos devem contribuir com o cuidado e a prevenção para que possamos superar esse momento. Se a maioria das pessoas fizer isso. Com a máscara, vamos evitar a contaminação, sufocar a rede de saúde e salvar vidas ”, completa Patrícia.

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