A Polícia Civil investiga o desaparecimento do comerciante Vagton Mariano Pimentel, de 36 anos. Ele foi visto, pela última vez, na quinta-feira (23), saindo do condomínio onde mora, na Rua Leonardo da Vinci, no bairro do Curado II, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado na Delegacia de Cavaleiro e que foi instaurado um inquérito para apurar as circunstâncias do desaparecimento. No dia em que desapareceu, o comerciante usava uma bermuda verde e camisa azul.
De acordo com a professora Cássia Virgínia, que é esposa de Vagton, o marido é comerciante de laranjas, há quatro anos, no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa) e não tinha inimizades.
Ele é natural de Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. “Por conta do trabalho, temos também essa casa no Curado II, que serve como ponto de apoio. Ele saiu do trabalho, foi para casa e, depois, pelas câmeras do condomínio, vimos que ele saiu de casa andando, sem os celulares”, afirmou.
Cássia informou que a família só percebeu o desaparecimento no outro dia, na sexta-feira (24). “Ligamos e ele não atendeu. Achamos que ele estava cansado e tinha dormido. Mas, no outro dia, ele não foi trabalhar e saímos daqui de Lagoa do Carro para procurá-lo”, declarou.
Preocupada, a professora solicitou imagens das câmeras do condomínio e descobriu que ele almoçou em uma padaria próxima no dia em que desapareceu. “Conversei com a dona da padaria. Ele pediu um almoço rápido e passou 20 minutos. Depois, foi embora e seguiu no sentido de retorno para casa”, disse.
Ainda segundo a esposa de Vagton, outras câmeras podem ajudar a descobrir se o homem pode ter ido ao encontro de alguém. “Ele deixou os dois celulares dentro do carro e saiu com a chave do carro e do apartamento. Aguardo outras imagens para tentar descobrir algo”, contou.
O G1 questionou a Polícia Civil qual o número de telefone disponibilizado pela corporação para quem tiver informações sobre esse caso poder entrar em contato e contribuir com as investigações, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.