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O Caboclinho Sete Flexas, da cidade de Goiana, foi eleito pelo Governo do Estado de Pernambuco como o mais novo Patrimônio Vivo do Estado. A escolha foi feita, na manhã de hoje (12). Outros cinco selecionados também foram anunciados nesta quinta.
Os escolhidos receberão diploma com o título de “Patrimônios Vivos de Pernambuco” e bolsa mensal vitalícia no valor de R$ 1.600 (no caso de pessoa física) e R$ 3.200 (quando for grupo, entidade, agremiação ou associação).
Dentre os mais de 90 candidatos inscritos no certame, foram selecionados: Mestre Luiz Antônio (Barro – Caruaru), Maria Jacinta Sampaio da Silva (Mestra de Reisado – Santa Maria da Boa Vista), Marliete Rodrigues (Barro – Caruaru), Velho Xaveco (Pastoril – Recife), Mãe Beth de Oxum (Coco – Olinda), Caboclinho União 7 Flexas (Goiana).
O Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco tem por finalidade o apoio financeiro e a preservação dos processos de criação e divulgação de técnicas, modos de fazer e saberes das culturas tradicional ou popular pernambucanas mediante atividades, ações e projetos desenvolvidos por pessoas físicas ou jurídicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, residentes ou domiciliados e com atuação no Estado há mais de 20 anos, contados da data do pedido de inscrição. Até hoje, 75 Patrimônios Vivos foram registrados.
A agremiação foi fundada em 25 de março de 1991, pelo Mestre Nelson Ferreira, na cidade de Goiana (Zona da Mata). É uma das mais importantes manifestações culturais do Estado e representou a cultura pernambucana na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Na prática festiva, o grupo apresenta os ensinamentos dos caboclos e encantados, referências de um povo que preserva a natureza e luta para preservá-la. No Carnaval, levam para a passarela o brilho e esplendor de suas batalhas cotidianas.