Câmara de Glória do Goitá reprova mais uma prestação de contas do ex-prefeito Drº Miranda

Por Rafael Santos 13/12/2022 21:30 • Atualizado 13/12/2022
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À Câmara de Vereadores de Glória do Goitá reprovou na manhã desta segunda-feira (12/12), mais uma prestação de contas do ex-prefeito Zenilto Miranda Vieira, “Dr. Miranda” (PTB). Essa é a 4ª vez que o Poder Legislativo Municipal rejeita as contas do ex-gestor, da Capital do Mamulengo.

Foram seis votos favoráveis à rejeição referente às contas do exercício financeiro do ano 2006, de acordo com o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal (CFO).

Os vereadores Valdeir Félix (PSD), Kaio Nery (PSD), Cícero de Tapera (PSD), Neco de Chiquinho (PSD), Rodrigo Martins (PSB) e André Enfermeiro (PSB), acompanharam os pareceres e votaram sim pela rejeição.

Votaram contra o parecer do TCE e da CFO, os vereadores Lívio Oliveira (Podemos) e Ivo Severino (PTB). Houve uma abstenção do vereador Wellington Andrade (PSB). Os vereadores Evandro Teodoro (PSB) e Ninho do Enildo (SD), não compareceram a sessão ordinária.

Com mais esse resultado o ex-prefeito Zenilto Miranda continua inelegível por mais oito anos.
Contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado e referendadas pela Câmara de Vereadores de Glória do Goitá: 2006; 2014, 2015 e 2016.

Em 26 de setembro de 2022, as contas do ano de 2016 foram rejeitadas pela Câmara de Vereadores por seis votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções e um dos parlamentares se retirou do plenário.

No 17 de junho de 2019 o Poder Legislativo, reprovou as contas do exercício 2014 por 10 votos favoráveis e uma abstenção.

Em dezembro de 2018 a Câmara de Vereadores de Glória do Goitá rejeitou as contas do exercício de 2015, por 10 votos a 0, ou seja, por unanimidade.

Contra o ex-prefeito Dr. Miranda ainda existem outras duas contas rejeitadas pelo TCE (2007 e 2008) e a Câmara de Vereadores deverá colocar na pauta para julgamento.

Em 2015 a Polícia federal afastou do cargo o ex-prefeito Zenilto Miranda por fraude e corrupção.

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