Em tom machista, Joaquim Lapa dispara: “até na violência Carpina é terra de homem”

Por Giro 20/02/2024 18:58 • Atualizado 20/02/2024
Compartilhe

Em entrevista ao podcast Dizendo Tudo, da TV Independência Carpina, o pré-candidato à prefeitura da cidade, Joaquim Lapa, comentou sobre sua intenção de voltar a comandar o município. “E Carpina é uma cidade de homens, viu? Não se engana não! Eu sempre falo isso, Carpina é uma cidade até tempos passados, até nos crimes de Carpina, era um negócio de homem… Carpina teve disso: “Vamos brigar? Bora!”, amarra a camisa, cada um com um faca e um esfaquear o outro até a morte”, disse.

O discurso para muitos espectadores foi ouvido com perplexidade, por ser avaliado como falas machistas, sexistas e misóginas (quando existe preconceito de gênero, uma aversão as mulheres). “Eu achei uma absurdo, como mulher e moradora de Carpina eu acho que nossa cidade é uma cidade mulheres e homens de bem, não só dos homens, muito menos de carpinenses que até no crime são “homens”. Nós queremos mudança, ele não me representa”, comentou a estudante de direito e moradora do bairro do Ipsep, Victória Andrade.

Dando continuidade à fala, Joaquim Lapa, seguiu aparentemente demonstrando fortes traços da velha política no seu discurso. “Teve uma que o cara matou no tiroteio, um matando outro furando, caia um para o lado e outro para outro. Vários crimes em Carpina, de carpinenses terminava assim… Até na violência Carpina é terra de homem. Uma vez uma pessoa me disse: “olha o prefeito daqui gosta de dar na cara dos outros”. Em uma cidade aqui perto, eu não vou dizer que vão logo identificar, ai eu disse: “se ele fazer isso aqui em Carpina, o bairro maior era o Santo Antônio na época quando houve essa conversa, ele leva uma facada no meio da rua”. Se ele der na cara de um homem no bairro de Santo Antônio, ele leva uma facada na hora… Para você ver como é o povo de Carpina. “, encerrou.

1 comentários

  1. André disse:

    Machista esse que doou vários terrenos para donas de casa; também criou o Programa Amor que, quando não existiam creches, tomava conta dos filhos das mulheres que precisavam trabalhar para manter a casa. Fora isso, mantinha o sopão solidário para dar comida a quem precisava. Infelizmente o povo tem memória curta e vem com essa reportagem paga pela oposição.

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Mais do Giro Mata Norte