Preso no Tip professor acusado de ameaçar ex-namorada com Videos íntimos na internet

Suspeito gravou as cenas sem conhecimento da vítima. De posse das imagens, ele a extorquiu e a impediu de terminar relação.

Por Jefferson Elias 28/04/2014 20:28 • Atualizado 28/04/2014
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Celular do acusado tinha mensagens com provas das ameaças. (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

Celular do acusado tinha mensagens com provas das
ameaças. (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

A polícia prendeu um professor de jiu-jitsu de 25 anos acusado de extorquir a ex-namorada, também de 25 anos, e de ameaçá-la com a publicação de vídeos íntimos na internet. A prisão aconteceu no sábado, sendo divulgado pela polícia nesta segunda-feira (28). O casal namorou por um ano e, há um mês, quando ele foi morar em Brasília, ela tentou terminar o relacionamento e ele começou com as ameaças.

A jovem procurou então a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil e disse que o rapaz gravou, sem autorização nem conhecimento dela, as chamadas realizadas pelo programa Skype, em que praticavam sexo virtual.

De acordo com a polícia, o suspeito passou a controlar a vida da ex-namorada, ditando o que ela podia ou não fazer e a impedindo de terminar o relacionamento. A última chantagem teria configurado extorsão, quando ele exigiu da vítima R$ 314, para a compra da passagem de ônibus de Brasília para o Recife. O rapaz exigiu inclusive ficar hospedado na casa da jovem.

Como a chegada do rapaz estava agendada para o sábado, o delegado Germano Cunha pediu à Justiça a decretação de prisão temporária. A polícia foi ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP) de posse da ordem judicial e realizou a prisão do suspeito, quando ele desembarcou. No aparelho celular dele foram encontrados fotografias e vídeos íntimos da vítima. Ele foi autuado em flagrante por extorsão e pode pegar uma pena de 4 a 10 anos de reclusão. Após prestar depoimento, o detido foi levado ao Centro de Triagem (Cotel) em Abreu e Lima, na Região Metropolitana, onde ficará à disposição da Justiça.

G1

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