A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai começar a explorar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste do estado. Uma captação por meio de bomba submersa está sendo instalada para conseguir captar a água restante da barragem, que está acumulando 2,56% de sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos.A previsão é que o sistema emergencial esteja funcionando em até 15 dias.
Durante esse período, que começou a contar a partir do sábado (24), as 12 cidades atendidas por Jucazinho ficarão sendo abastecidas por carros-pipa por 15 dias. Após esse prazo, o abastecimento voltará a ser feito segundo o rodízio vigente. O sistema emergencial para exploração do volume morto de Jucazinho faz parte do conjunto de obras que a Compesa está executando para reduzir o impacto que vem sendo causado pela maior estiagem dos últimos 50 anos no estado.
O uso do volume morto vai permitir que a retirada de água seja mantida por mais quatro ou cinco meses, dentro do esquema de rodízio atual, para as 12 cidades envolvidas: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas. Caruaru, também no Agreste, continuaria sendo atendida pela barragem do Prata, enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão.
O investimento para execução dessa obra é de R$ 1,3 milhão. Os recursos são provenientes do Governo do Estado e fazem parte do fundo para obras emergenciais de combate à seca