Última reunião ordinária contou com a participação de representantes da Secretaria da Mulher do Estado

Por Rafael Santos 13/12/2023 12:57 • Atualizado 13/12/2023
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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher fez nesta terça-feira (12), sua última reunião do ano de 2023. Além do debate e relatoria de projetos, também foi apresentado um balanço das ações executadas durante o ano. A secretária da Mulher do Estado, Mariana Melo, foi convidada para este momento e enviou a Diretora de Enfrentamento à Violência de Gênero, Élida Rodrigues, e a Diretora de Políticas Públicas para as Mulheres do Estado, Paloma Almeida, como representantes. 

Ao todo, o colegiado de deputadas organizou nove reuniões ordinárias para a discussão de um total de 197 projetos de lei recebidos de toda Casa Legislativa — 70 dos quais de autoria da presidente da Comissão, a Delegada Gleide Ângelo. Além disso, as deputadas foram responsáveis por duas audiências públicas e pela retomada do projeto da Comissão da Mulher Itinerante, que  levou o colegiado até os municípios de Goiana e Carpina, na mata norte, e Agrestina, onde, no Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul do Estado de Pernambuco (COMAGSUL), reuniram representantes de 19 municípios para tratar sobre o fortalecimento da rede de apoio às mulheres da região. 

“Sem dúvida, 2023 foi um ano muito produtivo para as pernambucanas. Não apenas pela variedade e diversidade de projetos debatidos nesta Casa, mas também pela reabertura de tantos canais de diálogo e construção com os homens e mulheres de nosso estado. Afinal, as itinerantes, as audiências públicas são formas eficazes e consistentes de ouvirmos a sociedade civil, que é para quem dedicamos nosso trabalho”, pontuou a Delegada, que seguiu frisando a importância do diálogo com todos os setores da sociedade: “Sem dúvida, precisamos de diálogo para poder construir políticas públicas eficazes para a população. Muito feliz de a Secretaria ter enviado representantes para este momento, afinal, é um gesto de abertura para esse diálogo”. 

Para 2024, ano eleitoral, as deputadas avaliam o enfrentamento à violência política como principal desafio, uma vez que são recorrentes casos de municípios pernambucanos que não possuem mulheres no campo político, seja no executivo, seja na vereança. “Precisamos estimular a conquista dos espaços políticos pelas mulheres, que não raro, são intimidadas pelos próprios colegas de partido e usadas como candidatas de fachada para cumprir cotas eleitorais. E este é o foco da violência política: desvalorizar a mulher, minar sua confiança e reduzi-la a um espaço privado, sem possibilidade de autonomia e mudança. Não podemos normatizar isso, porque as mulheres precisam de voz e vez em todos os lugares — onde elas quiserem”, explicou Gleide.

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