Relatório sobre obras paralisadas é discutido no Plenário da Alepe

Por Rafael Santos 30/04/2024 10:05 • Atualizado 30/04/2024
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O mais recente diagnóstico de obras paralisadas ou inacabadas em Pernambuco, realizado anualmente pelo Tribunal de Contas do Estado, ganhou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda (29). Na mesma reunião também foi aprovado um programa de incentivo ao polo de confecções do Agreste. 

A corte de contas estadual identificou que, em 2023, houve um gasto de R$ 1,8 bilhão em obras públicas paralisadas ou com indícios de paralisação, sendo 1.504 contratos sem conclusão, dos quais 462 declarados paralisados pelos próprios gestores públicos. 

De acordo com o TCE, as áreas mais afetadas foram mobilidade urbana, serviços de abastecimento de água e barragens. Dos contratos paralisados, 1.185 são municipais e 319, estaduais. 

Waldemar Borges (PSB), cobrou a intervenção do Poder Executivo estadual na Barragem de Amaraji, considerada abandonada pelo parlamentar. Segundo o deputado, o reservatório já dispõe de tanques e filtros, e pode incrementar o abastecimento de Gravatá, no Agreste Central. 

“O que falta é preencher com areia, com as pedras, enfim, detalhes que são fundamentais para que essa estação de tratamento possa funcionar em toda a sua plenitude e, assim, ampliar ainda mais a quantidade de água ofertada em Gravatá”, salientou. 

Na tribuna, Waldemar ainda solicitou que a gestão estadual invista na instalação de uma bomba d´água para levar água à comunidade de Casa Nova.

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