Polícia tem ajuda de pai de suspeito para recuperar tapetes roubados em Lagoa do Carro

Delegado Jean Rockfeller afirmou, nesta quarta (28), que homem confessou a participação do jovem. Parte da produção foi encontrada e entregue às artistas. Crime ocorreu em Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte, na sexta (23).

Por Rafael Santos 28/06/2017 19:26 • Atualizado 28/06/2017
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A Polícia Civil de Pernambuco contou com a ajuda do pai de um dos suspeitos para localizar e recuperar os tapes produzidos por artesãs e roubados na sede de associação em Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco, distante 60 quilômetros do Recife. O delegado Jean Rockfeller informou, nesta quarta-feira (28), em entrevista coletiva, que o homem confessou o envolvimento do jovem na ação criminosa, ocorrida na sexta-feira (23).

Polícia Civil encontrou 26 dos 35 tapetes roubados da Associação de Tapeceiras de Lagoa do Carro (Astalc). Na terça-feira (27), Rockfeller havia informado que o material tinha sido localizado na cidade. O produto seria vendido na Fenearte, feira internacional de artesanato que ocorre em julho, em Olinda, na Região Metropolitana. O material recolhido foi entregue às artesãs.

A polícia informou, ainda, que dois suspeitos de subtrair os tapetes foram identificados, mas não houve prisão, ao contrário do que havia sido informado na terça-feira (27). O delegado revelou que o rapaz apontado como suspeito pelo pai tinha sido autuado em flagrante, no dia 15 de maio, por roubo qualificado, e acabou sendo liberado depois da audiência de custódia.

Agora, segundo o delegado, a polícia vai continuar as investigações e solicitar a prisão dos suspeitos. Existe a possibilidade de uma terceira pessoa ter participado da ação criminosa, ao receptar as peças.

“Os tapetes estavam numa sacola, no meio do mato. Vamos tentar encontrar as outras peças. Quem for encontrado com algum produto poderá ser autuado por receptação”, afirmou.

Entenda o caso

Na segunda (26), a presidente da Astalc, Risolange Rodrigues, afirmou que o prejuízo era de R$ 16 mil. Segundo a artesã, um mototaxista passou, na manhã da sexta-feira (23), em frente à associação e, ao ver alguns tapetes espalhados do lado de fora do local, chamou uma das sócias, que constatou que o local havia sido arrombado. A queixa das artesãs foi prestada na delegacia de Nazaré da Mata, também na Zona da Mata Norte.

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