Antônio Moraes comemora reinício de reforma da Barragem de Jucazinho

Por Rafael Santos 09/04/2019 19:39 • Atualizado 09/04/2019
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A visita ao reservatório de Jucazinho, pela Comissão Especial para Acompanhar a Situação das Barragens em Pernambuco, nessa segunda (8), foi repercutida pelo deputado Antônio Moraes (PP), presidente do colegiado, na Reunião Plenária desta terça (9). Ele comemorou a retomada das obras, que têm previsão para terminar em novembro deste ano.

“Durante a visita, verificamos que a segunda parte da reforma foi reiniciada pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs). A notícia tranquiliza as pessoas que moram naquela região”, declarou. “Essa é a única barragem em Pernambuco onde havia realmente risco de rompimento, caso o reservatório, que hoje está quase vazio, chegasse à capacidade máxima. Seria uma tragédia de grandes proporções, destruindo de 12 a 13 cidades do Agreste pernambucano”, comentou.

Antônio Moraes destacou também que o plano de evacuação para os municípios que poderiam ser atingidos por algum acidente na Barragem de Jucazinho já está pronto, com o treinamento da população e a instalação de sirenes começando no próximo mês.

Em aparte, o deputado Tony Gel (MDB) informou que “teria que haver um inverno muito acima da média para a água chegar até os vertedores laterais, que estão sendo reformados”. “Torço para que a obra seja concluída no menor tempo possível, e Jucazinho possa atender em plenitude a todas as cidades do Agreste a que serve”, enfatizou.

Já os deputados Lucas Ramos (PSB) e Antonio Fernando (PSC) chamaram atenção para os problemas que ainda são enfrentados pelo Dnocs para executar a manutenção das represas que estão sob responsabilidade do órgão. “A falta de recursos humanos para realizar esse trabalho é gravíssima e se arrasta há muito tempo”, criticou Ramos. “O que é ruim pode ficar ainda pior, pois já há propostas até  para a extinção do Dnocs”, observou Fernando.

Romero Sales Filho (PTB) lembrou que ainda há 120 barragens no Estado sem um responsável pela manutenção. “Devemos cobrar essa definição, pois temos represas que já completaram até 60 anos sem que tenha sido feita nenhuma manutenção ou vistoria”, alertou.

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