
O município de Itaquitinga , localizado na Mata Norte de Pernambuco, e que abriga o Centro Integrado de Ressocialização, considerado de segurança máxima, vive momento tenso no crescimento de crimes contra o patrimônio (roubos e furtos).
Itaquitinga, de acordo com o IBGE, possui uma população de 17.056 habitantes, e faz parte da área de segurança da 3ª Companhia Independente de Polícia (CPM) , que no futuro se tornará o 27° Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Goiana, e atuação em Itaquitinga, Condado e Itambé.
De acordo com reclamações da população o crime contra o patrimônio vem crescendo no município, situação perceptível no número de roubos e furtos em residências e comércios.
Uma carta aberta foi entregue ao comunicador Josildo Santos , da Rádio Naza FM, onde relata essa prática criminal no dia dia , inclusive com alguns casos de reincidência, provocando um cenário preocupante para o município , enquanto o Estado celebra redução na criminalidade.
Em um dos trechos da carta, redigida por uma mulher, a mesma relata que o seu irmão foi vítima do crime de furto a residência, após invasão de criminoso, mas o que mais a indignou foi ver o suspeito ser liberado pela polícia , sob a alegação de que não há delegado titular na cidade e o prédio da delegacia está em reforma, portanto, sem possibilidade de formalizar um Boletim de Ocorrência (BO).
A carta também narra a preocupação quanto ao recrutamento dos jovens para o tráfico de entorpecentes no município, que , de acordo com os moradores, é o que vem gerando esse aumento do crime de roubo e furto a casas e comércios, objetivando satisfazer o vício com a compra dos entorpecentes.
“É revoltante ver jovens sendo aliciados pelo tráfico de drogas e mergulhados em um ciclo de destruição que não só compromete o seu futuro , mas também o bem estar de toda comunidade” , escreveu.
“Não podemos aceitar que os nossos lares, símbolo de refúgio e segurança, sejam invadidos sem qualquer penalidade para os responsáveis. As ruas de Itaquitinga, que antes eram espaço de convivência e traquilidade, agora são tomadas pelo receio de sair de casa, pelo medo de ser a próxima vítima”, relata a carta.
Moradores enfrentam crimes sem saber a quem recorrer na busca de ajuda. Enquanto as respostas não chegam,.o medo impera e a preocupação de sair de casa só aumenta.