Procon encontra bancos funcionando de forma precária

Por Rafael Santos 14/02/2017 11:10 • Atualizado 14/02/2017
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Foto: Anderson Pereira

Fiscais do Procon/PE estiveram nas cidades de Amaraji, localizada na Zona da Mata Sul, e Goiana, na Zona da Mata Norte, na manhã desta segunda-feira (13), para dar início às fiscalizações nas agências bancárias que foram alvos de ações criminosas nos últimos meses e ainda não tiveram as atividades restabelecidas. O prazo para a reabertura das agências expirou no último domingo (12).

Nas duas cidades, as unidades do Banco do Brasil, que foram explodidas, funcionam de forma precária. Estão sendo executados apenas serviços burocráticos, como troca de senha e entrega de cartão. Mas, em nenhuma das duas, o consumidor consegue fazer pagamentos ou saques, porque ambas não estão realizando serviços com dinheiro em espécie.

Quatro equipes de fiscalização do Procon/PE estão atuando nas vistorias. Lotéricas e agências dos Correios também estão sendo fiscalizadas a fim de constatar a transferência ou não dos serviços e a qualidade com que vêm sendo prestados à população. Nesta semana, os grupos deverão inspecionar as agências das cidades de Abreu e Lima, São Vicente Férrer, Ipojuca, Sirinhaém, Barreiros, Betânia, Capoeiras, Glória do Goitá, Lajedo, Terra Nova e Verdejantes.

Notificação – O Governo do Estado, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio do Procon/PE, instituiu, na última terça-feira (07/02), uma medida cautelar contra os bancos que foram alvos de criminosos e ainda não apresentaram celeridade na reabertura das agências e postos danificados em Pernambuco. Todas as instituições financeiras foram chamadas para uma audiência que será realizada no próximo dia 17/02, às 10h, na sede do Procon/PE.

Na ocasião, os bancos terão que apresentar medidas preventivas para manutenção da ordem e segurança das agências bancárias; documentos que comprovem o atendimento de segurança com as especificações estabelecidas pela Polícia Federal; cronograma de investimentos em monitoramento e segurança privada das agências, com destaque para horários de incidências das ações criminosas (período noturno e vespertino); implementação das tecnologias necessárias a dificultarem as ações criminosas, tais como: inutilização de cédulas, alarmes de segurança, blindagem; e relação das agências danificadas, com previsão de reabertura.

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