Estudante da Rede Estadual disputa última etapa da Olimpíada Brasileira de Astronomia no Rio de Janeiro e busca vaga para competições internacionais

Anderson Aquiles está entre os 40 finalistas da OBA e disputa vaga para Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, e Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica

Por Rafael Santos 25/05/2023 17:55 • Atualizado 25/05/2023
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O estudante Anderson Aquiles, de 17 anos, é um dos destaques da 25° Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e está no seleto grupo de 40 estudantes que disputam a reta final da competição, que é classificatória para dois eventos internacionais do segmento. Ele, que é aluno do 3° ano da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Coronel João Francisco, localizada no município de São Vicente Férrer, Zona da Mata do Estado, é o representante de Pernambuco na fase decisiva da Olimpíada, que contou com aproximadamente 800 mil inscritos. 

As seletivas internacionais da OBA tiveram início em 2022, com uma prova on-line realizada pelos participantes. Desde então, a competição foi afunilando e Anderson conseguiu passar por todas as fases, que contaram com exercícios, provas e treinamentos abordando diferentes elementos da astronomia, como planetário, telescópio, matemática, física e astrofísica, variando do nível simples ao mais complexo. 

Agora, na reta final da competição, no período de 28 de maio a 02 de junho, o estudante vai ao Rio de Janeiro em busca da classificação para compor a seleção brasileira que disputará duas competições internacionais: a XVI Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (XVI IOAA), que será realizada na Polônia, de 10 a 20 de agosto; e a XV Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica (XV OLAA), sediada no Panamá, de 08 a 16 de outubro. Dos 40 finalistas, apenas dez se classificam para representar o Brasil mundo afora. 

“Fico muito feliz de poder representar meu estado. O fato de Pernambuco chegar até aqui mostra que estamos com tudo. Que sirva de incentivo para outros jovens e que a educação cresça cada vez mais. Estou lutando muito pela classificação para as competições internacionais”, destacou Anderson, que coleciona medalhas em olimpíadas escolares de matemática, robótica, ciências, entre outras.

O professor Diego Silva, que leciona física na EREM Coronel João Francisco e acompanhou o aluno em todo o processo da Olimpíada, comentou sobre a sensação de vê-lo chegar tão longe. “Muita felicidade em vivenciar o poder transformador da educação. No futuro, eu vejo Anderson como um grande astrônomo, já que é o sonho dele fazer a graduação em física, mestrado, doutorado, enfim, ser um pesquisador na área”, pontuou. 

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