Os Caboclos Cahetés e os Índios Tabajaras de Goiana foram eleitos entre os dez novos Patrimônios Vivos de Pernambuco. O resultado da seleção foi divulgado nesta quinta-feira (1°) pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), após escolha feita pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE).
Com o título, cada grupo cultural receberá o pagamento de uma bolsa mensal vitalícia, como uma forma de manter e valorizar as tradições da cultura popular. Atualmente, para pessoa física, a bolsa é de R$ 2.263,26 e, para pessoa jurídica, de R$ 4.526,55.
Também foram eleitos no concurso deste ano: Benedito Belo da Silva – Benedito da Macuca (forró, Olinda); Clube Carnavalesco e Cultural Caiporas de Pesqueira; Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas de Olinda; Francisco Vicente Nogueira – Chico Santeiro (artesanato, Triunfo); João Antônio da Silva – João Limoeiro (ciranda, Carpina); João Luiz de Santana – João de Cordeira (mestre em caboclinho, João Alfredo); Quadrilha Raio de Sol (quadrilha junina, Olinda); e Sociedade Musical Pedra Preta (banda filarmônica, Itambé).
Com essas escolhas, o Estado passa a ter 105 Patrimônios Vivos registrados, de diferentes regiões. Os dez novos eleitos participaram do certame que contou com 103 candidaturas inscritas, das quais 98 foram habilitadas.
HISTÓRIA – O Caboclinho Cahetés de Goiana completa 120 anos de história neste ano e os Índios Tabajaras surgiram em 1975.