Em primeira mão, durante uma entrevista ao comunicador Josildo Santos, na manhã desta quinta-feira (18), o bispo diocesano de Nazaré da Mata, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena falou sobre a decisão do Governo de Pernambuco em reabrir os templos e igrejas nesta segunda-feira (22) e sobre a decisão da diocese a respeito do assunto.
A área de atuação da Diocese, com sede em Nazaré da Mata, corresponde a 35 municípios, envolvendo Mata Norte e Agreste de Pernambuco.
De acordo com o líder religioso, os templos localizados nos municípios de abrangência da diocese só serão reabertos no sábado (27), exceto 13 municípios que não apresentaram estabilização nos números da doença e não avançaram no Plano de Convivência com a Covid-19 e não pôde retomar as atividades econômicas.
Entre os 85 municípios que não podem reabrir os templos, estão municípios de atuação da Diocese, como: Aliança, Camutanga, Condado, Ferreiros, Macaparana, Goiana, Itambé, Itaquitinga, Timbaúba (Mata-norte) e Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá , São Vicente Férrer e Vertentes (Agreste).
A Diocese divulgará a decisão,de maneira oficial, na próxima segunda-feira (22), data que marca a reabertura dos templos e, na ocasião, serão apresentadas as medidas de prevenção para reabertura gradual dos templos religiosos.
Para reabrirem, os espaços precisam seguir um protocolo com medidas preventivas, como o limite de 30% da capacidade de público e a adoção de um intervalo de no mínimo três horas entre as celebrações, tanto para evitar aglomerações quanto para garantir a higienização do ambiente.
O Poder Executivo também determinou a disponibilização de cadeiras e bancos de uso individualizado, em quantidade compatível com o número máximo de participantes autorizados para o local. Os bancos coletivos devem ser reorganizados e demarcados para garantir o afastamento recomendado pelas autoridades de saúde.
Outra determinação é o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas. Em caso de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo. Caso haja possibilidade, as portas de entrada devem ser diferentes das portas de saída.
Antes, durante e depois das celebrações religiosas, devem ser evitadas práticas como dar as mãos, além de beijos e abraços.