Os suplentes de vereadores, para a próxima legislatura, Amiga Da Paz (PCdoB), Irmão Roberto da Saúde (PSDB), Neco da Kombi (PDT) e Sargento Miranda (MDB), ingressaram com uma representação contra os partidos Republicanos, Partido Social Liberal (PSL), Democracia Cristã (DC) e Democratas (DEM) por terem, no resultado final de apuração de votos, candidatas que não receberam se quer um voto nas urnas.
Na denúncia os representantes alegam que tais candidaturas, possivelmente, foram “laranjas”, onde as candidatas foram usadas apenas para compor o percentual mínimo, de 30%, de cota feminina por partido.
No pleito eleitoral, do último dia 15 de novembro, seis candidatas zeraram suas votações, não obtendo o número mínimo de votos, que seria o próprio. As postulantes estavam aptas para o pleito.
No Democratas houve candidaturas de dois membros de uma mesma família. Mãe e filho receberam juntos cinco votos onde o candidato Rafa Vende obteve os votos, enquanto sua mãe, Iray teve a votação zerada.
A denúncia apresenta e aponta os nomes das postulantes Luzinete e Kalynne, do Republicanos, Paula Moura, do PSL, Iray e Sebastiana, do Democratas, e Doutora Agda, do Democracia Cristã.
Apenas o DC não elegeu vereador, na eleição passada, em Carpina.
O Republicanos e PSL elegeram dois candidatos, Kakai e Xandinho, Marcelo Ferreiro e Júnior de Salete, respectivamente, enquanto o DEM elegeu a vereadora, Cássia do Moinho.
A peça, caso seja acatada pela Justiça Eleitoral, modifique os vereadores eleitos. Caso haja alteração, e cassação de registro do partido, anulando as votações dos candidatos, se tornam titulares a Amiga Da Paz, Irmão Roberto da Saúde, Neco da Kombi e Sargento Miranda.
A juíza eleitoral, Mariana Viera Sarmento, enviou despacho citando os partidos e representados para apresentar defesa no prazo de cinco dias.