Polícia apresenta detalhes da Operação Comunheiro II

Os detalhes foram apresentados durante uma coletiva de imprensa, na sede da Polícia Civil.

Por Rafael Santos 24/07/2017 11:53 • Atualizado 24/07/2017
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A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira (24), os detalhes da Operação Comunheiro II, que desarticulou um esquema de desvio de dinheiro público. Foram desviado mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos. A ação foi realizada na cidade de Carpina, na última sexta-feira (21).

Na ação foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, 26 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de condução coercitiva, para a prestação de depoimento e liberação em seguida.

As investigações tiveram início em julho de 2016, com base em um relatório do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), onde foram encontradas diversas irregularidades em contratações públicas realizadas pela Câmara de Vereadores de Carpina. Segundo as investigações algumas empresas funcionam apenas de fachada, com o fornecimento de notas fiscais.

Em março deste ano foi desencadeada a primeira fase da Operação Comunheiro, onde resultou na prisão de três pessoas.

As empresas, contratadas pela Câmara de Vereadores, realizavam serviço de fornecimento de material de limpeza, material de expediente, aquisição de material gráfico e dedetização.

Os alvos das prisões temporárias foram identificados como o vereador, Antônio Carlos Guerra Barreto, os empresários Reinaldo Félix Campos Uchoa Cavalcanti (Macarrão), Reginaldo de Almeida Barros Junior (Regis), José Florêncio da Silva (Pelé), Vital José Moreira Neto, Itamar Carlos da Silva, Bruno Santa Rosa e Marcos Bacelar de Andrade (Marquinhos).

Danilo Ribeiro dos Santos Ribas está foragido. Ele é sócio da Onix e colocou os pais idosos como sócios da empresa sem que eles soubessem.

Também estão envolvidas no esquema três ex-servidoras da Comissão de Licitação da Câmara de Carpina, na Zona da Mata. São elas: Rúbia Correia de Souza, Karina Alves de Lima e Teresa Cristina Cavalcanti de Arruda. Elas também estão sendo investigadas por crime licitatório, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Rúbia, de acordo com a Polícia Civil, é pessoa de confiança de Tota Barreto e já foi presa.

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