A Promotoria de Justiça do Carpina instaurou um inquérito civil para investigar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Câmara de Vereadores do Carpina. A meta do Ministério Público de Pernambuco é apurar algumas irregularidades, praticadas no ano de 2014, na Casa Dr. Murilo Silva.
Desvio de dinheiro público, Notas superfaturadas, pagamentos por serviços não existentes, produtos comprados e não localizados, falta de local propicio para a armazenagem de alimentos foram alguns dos indícios de irregularidades que foram apontadas por uma auditoria preliminar realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), na câmara.
O relatório, produzido pelo TCE, foi remetido a câmara, para que houvesse respostas sobre as irregularidades. A auditoria deverá entrar na pauta de votação do tribunal. No documento aponta a compra de 860 garrafões de água mineral, onde no prédio, segundo o relatório, existem apena 09 garrafões, sendo três em uso e seis na reserva; e aponta a aquisição de pratos e talheres, que não condizem com os valores apresentados, durante a prestação de contas.
O promotor de justiça, Fernando Falcão, convocou as funcionárias Rúbia Correia de Souza, Tereza Cristina Cavalcanti de Arruda e Karina Alves de Lima que na época eram presidente e membros, respectivamente, da comissão para prestar depoimentos sobre as irregularidades praticadas ao do ano de 2014, quando estavam a frente da CPL.
As falhas foram cometidas durante o segundo ano de gestão do ex-presidente, Tota Barreto (PSB). Procurado pro nossa equipe o vereador disse que só irá se pronunciar após o término das investigações. “Esse assunto só falo depois que for apurado. Falar antes é firmar juízo de valor sem ter a posição de quem está investigando”, disse Barreto.