Duas pessoas foram condenadas pela Justiça Federal por envolvimento em fraude no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), praticada na agência do município de Limoeiro, no ano de 2010. O pedido de condenação partiu do Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF-PE). De acordo com as investigações, o crime aponta para falsificação de documentos – visando conseguir o auxílio-reclusão de um presidiário. A requerente foi a esposa do detento. A ação gerou benefícios irregulares no valor de R$ 60 mil. Ainda segundo as investigações, um dos envolvidos na fraude era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Limoeiro (STRL) no período do crime (2010). O sindicalista seria responsável em falsificar os documentos.
A segunda pessoa envolvida seria uma servidora pública da agência, responsável por alimentar o sistema do INSS com as falsas informações. A justiça ainda identificou que a servidora também é investigada em dois inquéritos policiais pela concessão indevida de benefícios previdenciários e inserção de dados falsos no sistema do órgão. As penas foram aplicadas de forma individual: 2 anos e 8 meses para o sindicalista que emitiu documentos falsos e de 3 anos para a funcionária da agência. De acordo com a justiça, as penalidades foram substituídas por penas restritivas de direito. Os dois ainda terão que pagar multa e ressarcir o dano causado aos cofres públicos.
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