Ricardo Teobaldo defende adiamento das eleições municipais de 2020

Por Rafael Santos 19/03/2020 10:07 • Atualizado 19/03/2020
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Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO

Com o avanço do coronavírus no Brasil e o nível de pandemia, decretado pela Organização Mundial de Saúde, o deputado federal Ricardo Teobaldo defendeu o adiamento das eleições deste ano. No plano local, o parlamentar faz oposição ao PSB. No plano nacional, a sigla tem se destacado por apoiar o governo Bolsonaro.

Segundo o parlamentar, o Brasil não pode colocar na pauta o debate eleitoral enquanto não tiver tranquilidade em relação a doença.

O deputado levará a bancada do Podemos, em Brasilia, o pedido para que a legenda faça essa defesa, propondo uma PEC (Proposta de Emenda a Constituição) unificando as eleições deste ano com o pleito de 2022.

“Esse é o momento de unirmos esforços em defesa da saúde pública. Nós não temos a real previsão de quando voltaremos a nossa rotina normal. Alguns especialistas falam em 3 ou 4 meses. Não temos nenhuma certeza em relação a isso. Nesse cenário, defendo que o TSE adie as eleições para que não haja prejuízo ao processo democrático e a população”, afirmou.

O parlamentar também defende que os recursos destinados a eleição sejam realocados.

“Nesse momento isso não é um gasto prioritário. Além do Fundo Eleitoral, temos o custo com a operação em si. Todos esses recursos devem ser destinado ao combate e ao acolhimento dos afetados com o Corona Vírus, seja do ponto de vista da saúde ao aspecto econômico”, diz.

Outro ponto abordado é o momento que a sociedade encontra-se para que seja inserido o debate eleitoral.

“Existe a grande possiblidade de chegarmos em agosto e setembro com algumas restrições impostas pelo vírus. Como vamos chamar a sociedade para debater sobre eleições? Não tem o menor cabimento. É necessário ter responsabilidade e priorizar o que é importante para o pais. E hoje, nesse cenário, as eleições agora passaram a ter importância secundária”.

Além desses pontos Ricardo Teobaldo também argumenta que toda estrutura eleitoral está prejudicada com as restrições sociais que está se enfrentando, a exemplo do funcionamento de órgãos públicos, atendimento ao eleitor e o funcionamento dos cartórios eleitorais.

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