Pernambuco tem a pior segurança pública do Brasil, é o 20º no ranking de competitividade do País e é o penúltimo em potencial de mercado. Os dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Centro de Liderança Pública, em parceria com a revista inglesa The Economist, mostram que Pernambuco perde para estados vizinhos como a Paraíba e Alagoas.
Com o levantamento, também é possível comparar a posição do ranking que Pernambuco se encontrava antes do governo Paulo Câmara e aonde chegou neste ano de 2018. O resultado mostra claramente a ineficiência e a incompetência do sucessor do ex-governador Eduardo Campos em diversas áreas. Em 2015, Pernambuco ocupava a 13º posição em Competitividade no Brasil e em 2018, caiu 7 pontos chegando ao 20º lugar. Em Segurança caiu do 22º para o último posto. Até a Educação piorou, saiu de 13º lugar em 2015 para 18º este ano.
O discurso da crise econômica que o candidato a reeleição tem dado para justificar promessas não cumpridas e obras inacabadas, não corresponde à realidade, uma vez o levantamento aponta que a Paraíba saiu da 15º posição para ocupar o 9º no índice geral de Competitividade e Alagoas cresceu 9 posições, estando este ano, em 16º lugar. Nos rankings de Segurança, Potencial de Mercado e Educação, por exemplo, vemos que Pernambuco perde para o Ceará, Paraíba, Alagoas e Piauí.
Para o candidato a governador pela Coligação Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro, o levantamento só reforça que o slogan da campanha do atual governo “Pernambuco na Frente” infelizmente mostra o Estado na frente dos piores índices. “Tudo o que os pernambucanos não precisam é continuar com um governo que nos coloca em posições como estas. Não pode ‘estar na frente’, como ele diz, na lista dos piores Estados em áreas como a Segurança, por exemplo. Vamos mudar esta situação”, disse Armando em encontro na Câmara de Dirigente Logistas (CDL) de Olinda, em um hotel em Bairro Novo.
No encontro, Armando falou sobre suas propostas para os micro e pequenos empresários. “O ambiente de negócios em Pernambuco é hostil. A política que o governo vem aplicando é prejudicial aos pequenos, com a substituição tributária, que cobra antecipadamente o imposto”, lembrou o senador, que é relator de um projeto de lei no Congresso para sanar este problema. “No que depender de nós, vamos restringir o uso desse expediente no Estado”, afirmou, salientando que criará o Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte.