Para o Sinpol, segurança pública de PE se baseia em ‘marketing de um programa esgotado’

Por Rafael Santos 25/01/2016 21:10 • Atualizado 25/01/2016
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aureo-cisneirosO Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) lamentou, por meio de nota, a crise no sistema penitenciário de Pernambuco e criticou a segurança pública do Estado.

“Durante todo o ano de 2015, o Sinpol fez alertas ao Governo do Estado, apontando as diversas fragilidades da segurança pública, que mais se fundamenta em ações de marketing de um programa esgotado”, diz o sindicato.

Confira a nota na íntegra:

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco) lamenta o grave momento pelo qual passa a segurança pública no Estado, evidenciado pela eclosão de mais uma crise em seu sistema penitenciário.

Em menos de uma semana, dois presídios foram alvos de ataques precisos, com fortes armamentos e explosivos, ocasionando a fuga de quase uma centena de bandidos, e comprovando que as organizações criminosas que planejaram as investidas tinham plena ciência das deficiências e pontos críticos nas unidades prisionais atacadas.

Se por um lado o crime organizado planeja, agenda e executa ações de fuga e resgate de seus integrantes, por outro, o Estado de Pernambuco demonstra fraqueza e não encontra solução para tal problema. Chama a atenção, ainda, o fato de que os locais dos ataques tinham guaritas desativadas e já haviam sido alvos de tentativas anteriores.

Durante todo o ano de 2015, o Sinpol fez alertas ao Governo do Estado, apontando as diversas fragilidades da segurança pública, que mais se fundamenta em ações de marketing de um programa esgotado, que em investimentos no combate à impunidade, concretizando, para nossa tristeza, o já esperado aumento da violência e dos homicídios.

É preciso se fazer um pacto de eficiência no Estado, com diálogo com a sociedade e as entidades representativas, diálogo este que possa apresentar soluções para que Pernambuco tenha forças policiais valorizadas, bem equipadas e ampliadas, fazendo com que haja, de fato, um estado de segurança pública.

Como disse o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, “estamos no início do ano e ainda dá tempo para que o Governo do Estado corrija o rumo de sua política de segurança pública”.

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