Ministério Público Eleitoral opina pelo não provimento do recurso de Doda Soares e Ricardo Godoi

Doda e Ricardo foram candidatos a prefeito e vice, em 2016, na cidade de Camutanga. Os candidatos foram presos, um dia antes da eleição em uma operação da Polícia Federal e deverão cumprir penas em regime semi-aberto.

Por Rafael Santos 03/12/2018 11:48 • Atualizado 03/12/2018
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O Ministério Público Eleitoral (MPE) opinou pelo não provimento de um recuro impetrado pelo candidato a prefeito e vice, nas eleições de 2016, na cidade de Camutanga Doda Soares (PR) e Ricardo Godoi (PMDB), que tentam reverter uma decisão judicial contra eles.

Doda e Ricardo foram condenados,a cumprir pena em regimento semi-aberto, pelos crimes de corrupção eleitoral nas eleições municipais.

Doda chegou a ser preso pela Polícia Federal, em flagrante,com cerca de R$ 11 mil reais dentro de uma viatura no município de Ferreiros.

A operação apreendeu material que caracteriza compra de voto no município de Camutanga em imóveis que pertencem a candidatos aos cargos de Prefeito e Vice da cidade. Como eles não estavam no local no momento do cumprimento dos três mandados respondem ao inquérito da PF, mas continuaram concorrendo.

A apreensão foi realizada em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco e as polícias Civil e Militar. Segundo a PF, foi encontrada uma lista com valores correspondentes a R$ 1 milhão em votos comprados. Foram encontrados materiais como uma relação de eleitores, relacionados a benefícios como material de construção, dinheiro, próteses, custeio de exames, medicamentos, passagens aéreas e combustível, além do valor de quase R$ 30 mil reais em espécie.

Em decisão o juiz eleitoral chegou a condenar Doda Soares a quatro anos e dois meses de prisão. Ricardo foi condenado a dois anos e 11 meses em regime semi-aberto. Os políticos deverão cumprir pena na Penitenciária Agro Industrial São João, na Ilha de Itamaracá.

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