“Há a necessidade de a gente participar da política”. Foi o que afirmou o empresário Jorge Petribu, entrevistado no último sábado (9) pelo cientista político Antonio Lavareda no programa 20 minutos, da TV Jornal. “O empresário tem que pensar primeiro no Brasil, depois no negócio dele. Eu acho que você não sobrevive seu negócio se o Brasil não sobreviver.”

Para Petribu, é necessário alimentar um patriotismo. “É um conceito, de ser mais patriótico do que ser empresário. O patriotismo deve que vir em primeiro lugar para todos nós, desde o operário até o presidente da República”, defendeu.

O empresário fez coro às críticas à interferência do governo nas empresas. “Eu acho que o tamanho do Estado é um dos fatores de a economia não ser sustentável. Porque toda crise política reflete na crise econômica porque o Estado está muito dentro da economia”, argumentou. “Se o Estado estivesse mais fora da economia, a economia independia da política, haja vista a Itália, que tem anos de ter troca de 20 primeiros-ministros e não tem essa crise econômica como tem no Brasil”, comparou.

Petribu considera, porém, que há um distanciamento entre a classe política e a empresarial. “Estamos muito distantes dos empresários. Acho que falta interação. Como falta interação da universidade com as empresa, salvo o Cesar.”

Petribu criticou duramente a classe política em maio, após a divulgação do áudio de Joesley Batista com o presidente Michel Temer (PMDB). O empresário se disse “traído”. “Acho que todos nós, não só eu como toda a sociedade civil, estamos indignados com a situação do País”, afirmou.

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