Na última terça-feira (16), a equipe do setor de ortopedia pediátrica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) esteve presente na Câmara Municipal de Olinda para a sessão solene de recebimento da medalha do mérito Aluísio Magalhães, em razão dos trabalhos com os pacientes de Pé Torto Congênito (PTC) e com espasticidade. A honra, acolhida na câmara olindense por unanimidade, foi entregue ao médico Júlio Lima, que atua na coordenação dos programas que realizam os procedimentos. A solenidade ficou marcada, ainda, pelos votos de aplausos aos profissionais do HGV envolvidos no projeto.

“É o reconhecimento de um trabalho coletivo. Receber esse prêmio me traz mais responsabilidade para ajudar a melhorar nosso trabalho e, consequentemente, o esforço para melhorar a vida dessas crianças. Estamos felizes em poder juntar a ciência e o humanismo à qualidade do serviço prestado. Além disso, esse prêmio significa o fortalecimento do SUS porque tudo isso só é possível graças a esse sistema público de saúde”, enfatizou Júlio Lima.

Pé torto congênito – Uma das malformações mais comuns durante o período gestacional, o Pé Torto Congênito (PTC) atinge cerca de dois a cada mil bebês no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), isso significa que cerca de 7 mil crianças nascem com a condição no país a cada ano.

Em Pernambuco, o Hospital Getúlio Vargas é referência no tratamento da deformidade, por meio do setor da Ortopedia Pediátrica, que faz acompanhamento de crianças de todas as idades, além de adolescentes e adultos. O HGV conta, ainda, com um programa de toxina botulínica para pacientes que tenham microcefalia em decorrência do Zika vírus ou que tenham encefalopatias espásticas, que evoluem com a espasticidade na infância.