A deputada Delegada Gleide Ângelo participou, nesta quarta-feira (09), do seminário “Avanços e Desafios no Enfrentamento à Violência Doméstica contra as Mulheres”, promovido pelo Centro de Mulheres do Cabo, instituição que trabalha em favor das mulheres há quase 40 anos. Também participaram do evento a secretária da Mulher do município, Walkíria Alves, as delegadas da Mulher e Seccional do Cabo, Maria do Socorro e Ana Luiza Mendonça, a advogada Lucidalva Nascimento e a
primeira mulher a ser atendida pela lei Maria da Penha no país, a dona de casa Cileide Cristina.
“Momentos como esse são importantíssimos e fazem a diferença, afinal, estamos reunindo mulheres fortes e conscientes, que fazem acontecer e defendem as políticas e os direitos das mulheres no dia a dia. É fundamental valorizarmos o movimento de mulheres, afinal, nenhum de nossos direitos nos foi dado. Tudo foi conquistado pela luta. Luta das mulheres que vieram lá trás, bem antes de nós. E é inspiradas na luta delas que vamos seguir em frente para avançar ainda mais!”, frisou a parlamentar.
Na plateia, representantes de movimentos populares de municípios de todo litoral sul pernambucano e integrantes do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de Suape (COMFEM) que entregaram à deputada, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa, uma carta endereçada à Secretaria da Mulher do Estado cobrando propostas e ações para o fortalecimento de políticas públicas para as mulheres do litoral sul.
No documento, foram pontuadas fragilidades e urgências nos serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar como, por exemplo, o funcionamento integral de todas as delegacias de proteção à mulher do estado, bem como a ampliação de seus atendimentos e a necessidade de formação e capacitação de equipes policiais especializadas para o atendimentos às vítimas; a volta do programa Chapéu de Palha Mulher, transparência dos dados referentes à violência de gênero em Pernambuco, assim como a integração entre os diferentes organismos componentes da rede, além da cobrança para o repasse dos recursos para os projetos selecionados pelo chamamento público promovido pela última gestão estadual.
“Eu estou recebendo um mãos um pedido que é a voz das mulheres do litoral sul, que, na verdade, é a voz das mulheres pernambucanas – e é a voz do nosso trabalho. Receber esse documento é mais um voto de confiança que aceito das mulheres de Pernambuco que acreditam e mostram que estamos trabalhando no caminho certo. Afinal, estou ao lado delas para seguir reivindicando pelo direito de uma vida digna e justa a todas as mulheres”, disse a Delegada.