O ex-prefeito de Aliança, Azoka Gouveia (PMDB), enviou uma nota, onde comenta a decisão do Ministério Público de Pernambuco em abrir um inquérito civil, para investigar os repasses do pagamento dos empréstimos consignados, contraídos por funcionários, junto ao Banco do Brasil.
O assunto foi publicado em nosso site, nesta quarta. (Leia aqui).
Em nota o ex-prefeito explica que o assunto já havia esclarecido, mas o MPPE prefere ”imputar a responsabilidade em um ex-prefeito legítimo do que em uma instituição como o Banco do Brasil ou um ex-prefeito ilegítimo”.
Segue a nota:
Sobre esse assunto de repasse de consignado, que o ministério público alega e que já foi inclusive esclarecido, mas, infelizmente o MPPE prefere não acatar o nossos argumentos.
Já foi esclarecido tanto na investigação, quanto ao próprio Banco do Brasil que em nossa gestão não ficou pendências de repasses de consignados, o que aconteceu foi o seguinte:
Após o pagamento das folhas fazíamos a retenção e o repasse ao banco, acontecia que o banco ao invés de quitar as parcelas referentes ao mês que era de responsabilidade da nossa gestão, o banco amortizava parcelas deixadas pelas gestões anteriores a nossa.
As parcelas da gestão de 6 meses do ex-prefeito eleito indiretamente (pela câmara) de maneira ILEGAL que inclusive MP Eleitoral em 2008 não reconheceu, não foram repassadas pela gestão ilegal, ficando mais fácil para o banco e para o MPPE, responsabilizar o nosso governo legítimo e eleito pelo povo.
A prova é tanto que houve aquela eleição DIRETA em Maio de 2008 a qual eu fui vencedor e as falcatruas e irresponsabilidades da gestão ilegal (eleição indireta) fizeram vista grossa, apesar das nossas denúncias e pedidos de auditoria especial nas contas da gestão anterior a nossa.
Para eles é muito mais fácil imputar a responsabilidade em um ex-prefeito legítimo do que em uma instituição como o Banco do Brasil ou um ex-prefeito ilegítimo.