Decisão de Raquel é medida gravosa e deve ser revista, avalia Humberto

Por Rafael Santos 04/01/2023 08:29 • Atualizado 04/01/2023
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Estou acompanhando, com muita preocupação, o desenrolar da decisão da governadora Raquel Lyra de exonerar servidores em cargo comissionado e dispensar os que exercem funções gratificadas na estrutura estadual, além de requisitar cedidos, revogar licenças e suspender o trabalho remoto.

Entendo que uma medida tão gravosa dessa natureza – com impacto sobre vidas de servidores e suas famílias, sobre o serviço público e, acima de tudo, sobre a população de Pernambuco – deveria ter sido pensada e anunciada ainda durante a transição, período de dois meses compreendido entre a eleição e a posse da governadora.

Os relatos que me chegam das pessoas são de assombro e parilisia de diversas áreas do serviço público estadual, com pernambucanas e pernambucanos prejudicados pelo vácuo deixado por esse ato de significativo impacto.

Desde a vitória de Raquel como governadora, o PT de Pernambuco colocou-se numa posição independente, com o viés de contribuir com todas as ações do novo governo em favor do nosso estado. E, definitivamente, não é o caso dessa.

Espero, vivamente, que a governadora reconheça o erro dessa medida e, com a humildade que deve ter todo agente público diante dos seus atos, volte atrás e revogue essa decisão, cujas consequências têm sido extremamente danosas ao povo pernambucano.

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