Em entrevista a Rádio Folha realizada ontem (21), Pedro Campos conversou sobre a retomada dos trabalhos legislativos da Câmara dos Deputados. Na ocasião, o parlamentar pontuou sobre quais matérias devem ter protagonismo no debate do parlamento e as ações que serão prioridades no segundo período legislativo de seu mandato.
“Avançamos com reforma tributária do consumo, que foi a do pacto federativo. Precisamos avançar com a reforma tributária da renda, que será a reforma do pacto social. É preciso dar um freio de arrumação no país e botar quem ganha mais para pagar mais imposto e o povo para pagar menos”, afirmou.
O parlamentar ressaltou a importância da progressividade dos tributos como um instrumento de justiça social. “A reforma tributária da renda é fundamental para efetivarmos a justiça tributária no Brasil. Precisamos taxar lucros e dividendos e avançar na discussão sobre a taxação de uma série de outros bens de luxo, como o IPVA sobre lancha e jatinhos, que hoje não pagam esse tipo de tributação”, ponderou.
O deputado sinalizou algumas iniciativas que serão prioridade no segundo período legislativo de seu mandato. “Daremos encaminhamento aos projetos iniciados, como o Fundo Nacional das Pessoas com Deficiência e da Tarifa Social de Água e Esgoto, por exemplo”, afirmou. O parlamentar, que é coordenador do Ensino Profissional e Técnico da Frente Parlamentar da Educação, participou das articulações para aprovação do Novo Marco do Ensino Técnico e está construindo novas iniciativas na área da educação.
Pedro é autor do Projeto de Lei N•2805/2023, que ampliará os investimentos em energias renováveis em comunidades de baixa renda e em comunidades rurais, através de recursos do Programa de Eficiência Energética. Esta é uma das iniciativas que estão em andamento no mandato parlamentar no eixo de atuação sobre desenvolvimento regional. “Seguiremos também na linha de frente para garantir a execução das obras da Transnordestina, na defesa e revitalização da bacia do Rio São Francisco, nas pautas relacionadas a energias renováveis, do hidrogênio verde e do mercado carbono”, concluiu.