Armando defende inovação para gerar mais empregos

Por Rafael Santos 12/09/2018 19:04 • Atualizado 12/09/2018
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Em encontros com representantes do comércio e da construção civil, nesta terça-feira (11), o candidato a governador pela coligação Pernambuco Vai Mudar, senador Armando Monteiro (PTB), defendeu que a retomada da geração de emprego no Estado depende de um governo ágil e menos burocratizado. “A palavra-chave é inovação. Para reduzir o custeio, é preciso apostar nas novas tecnologias e digitalizar os processos para que a máquina possa trabalhar não a serviço de si própria mas de quem mais necessita: o povo, que precisa voltar a acreditar em um futuro melhor”, declarou Armando.

Pela manhã, Armando realizou palestra e respondeu a perguntas de empresários do varejo, em sabatina promovida pela Federação das CDLs de Pernambuco, pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife e pelo Sindicato dos Lojistas do Recife, na Boa Vista. “O comércio responde por grande parte dos empregos. É um setor forte, mas que precisa de um ambiente favorável para crescer. Com mais incentivo ao micro e pequeno empreendedor e qualificação profissional para os jovens, sairemos da incômoda condição de ter a maior taxa de desemprego do Nordeste”, destacou.

Sobre a desburocratização da estrutura estatal, Armando propôs um choque de tecnologia. “O governo tem que ser digital. Precisamos criar uma interface com as empresas para que possamos expedir licenças e certidões com maior celeridade”, afirmou o candidato, reforçando que está avaliando a formatação de uma estrutura ligada ao gabinete do governador para tratar da desburocratização.

À tarde, em debate promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, também na Boa Vista, Armando mais uma vez defendeu a redução dos entraves burocráticos como um instrumento importante para a retomada do crescimento econômico. “É preciso que o percurso do pagamento dos tributos seja mais simples. Só assim podemos ser mais eficientes”, assegurou o candidato, após comentar um estudo do Centro de Liderança Pública, em parceria com a revista britânica The Economist, que coloca Pernambuco na 18° colocação no ranking de competitividade dos Estados. “Há muita tecnologia, inteligência artificial e demais avanços que podem nos ajudar a manejar a máquina pública. Temos um plano de navegação que possa fazer Pernambuco olhar para o futuro”, salientou. “O Estado precisa de uma estrutura nova para reduzir o custeio. É necessário um ponto de equilíbrio.”

CONTRIBUINTE – Armando voltou a defender um ambiente menos hostil para atração de novos empreendimentos e geração de empregos. Para tal, propôs a criação de um Conselho Estadual de Defesa do Contribuinte, que tenha uma composição paritária com representantes do Fisco e da sociedade civil. “Pretendemos criar ainda o Código de Defesa e Garantias do Contribuinte, que depende da aprovação da Assembleia Legislativa”, reforçou.

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