
Há três dias para sentar na cadeira do réu, onde vai a Júri Popular o policial militar Isaías Araújo Leite, acusado de matar a tiros o garçom Adelino Costa Júnior, de 24 anos, crime praticado no dia 15 de agosto de 2020, em um bar de Glória do Goitá, parentes e amigos pedem justiça ao caso.
Em entrevista concedida ao radialista Josildo Santos, da Rádio Naza FM, nesta sexta-feira (19), a mãe de Adelino Costa, Maria Alzira de Oliveira, conhecida por “Dona Zeza”, relembrou como era a convivência com o filho: “Filho muito bom e trabalhador que foi morto por um bandido, que era para dar segurança”.
Emocionada e com a voz embargada, a mulher disse que sentia muito pela mãe do acusado. “Sinto muito pela mãe dele, que é uma professora aposentada, pois ela não o criou para isso. O seu filho está em um lugar que ela não queria”, relatou.
Perguntada por Josildo Santos, sobre se ela já havia estado de frente com o criminoso do seu filho, ela respondeu:
“Durante a audiência de instrução o procurei por todo lugar no fórum, mas não o encontrei, fingi que fui tomar água, mas não o encontrei, pois o mesmo estava em um camburão. Na próxima segunda-feira, desmarquei uma consulta médica para participar do júri e quero olhar na cara do criminoso, que matou meu filho”, disse.
Dona Zeza ainda fez uma referência ao acusado do homicídio, dizendo: “Ele estudou tanto para ser um policial e nada aprendeu nada. Ele era pra cuidar da segurança do meu filho, não matá-lo”, lastimou.
Confiante na condenação do PM, Dona Zeza disse confiar na justiça dos homens e de Deus.