2º Festival Canavial Artes Cênicas e Cultura Popular apresenta 14 espetáculos pernambucanos online

Mostra FCAC acontece nesta sexta-feira (28), sábado (29) e domingo (30) de maio, e reúne apresentações de seis regiões de desenvolvimento do estado: Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste Setentrional, Agreste Central, Sertão do Pajeú e Região Metropolitana do Recife

Por Rafael Santos 27/05/2021 10:30 • Atualizado 27/05/2021
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A 2ª edição do Festival Canavial Artes Cênicas e Cultura Popular (FCAC),  promete agitar a internet nesta sexta-feira (28), sábado (29) e domingo 30 de maio. O evento tem como premissa mapear, valorizar, registrar e divulgar os espetáculos culturais e artísticos produzidos nas cidades do interior do estado de Pernambuco. Durante três dias, o evento vai exibir cerca de 14 espetáculos. Entre eles: teatro adulto, teatro infantil, teatro de bonecos e teatro de rua A programação inclui, ainda, apresentações de seminário, contação de história e dança. Por conta da pandemia de covid-19, as atividades serão transmitidas gratuitamente, pelo canal do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=zJbHBdNFQME 

O festival reúne apresentações de seis regiões de desenvolvimento do estado: Aliança, Itambé, Glória de Goitá e Goiana na Mata Norte; Vitória de Santo Antão, na Mata Sul,; Limoeiro, no Agreste Setentrional; Gravatá e Caruaru, no  Agreste Central; Serra Talhada no Sertão do Pajeú; e Recife, na Região Metropolitana.  Além dessas cidades há, também, um convidado ilustre de Brasília (Distrito Federal – DF), o mestre Chico Simões, artista pernambucano, que  há mais de 40 anos encanta o público do Brasil e do exterior com o seu espetáculo: Mamulengo Presepada.

O Festival Canavial Artes Cênicas nasceu da ideia e parceria entre o artista, professor, especialista em gestão cultural, escritor, coreógrafo, diretor de teatro, produtor e gestor cultural, Cleiton Carlos Santiago da Silva (Santiago) e, também, do produtor e gestor Cultural, professor, curador, pesquisador, projetista expográfico e designer gráfico, Alexandre Ribeiro de Lima Veloso. (Alexandre Veloso).

Formação –  No sábado (29), acontecerá o Seminário Online: A produção Cultural  das Artes Cênicas nas Cidades do Interior de Pernambuco. O evento terá a participação de vários convidados do estado: Karl Marx, ator, historiador e membro do Grupo de xaxado Cabras de Lampião, em Serra Talhada – Sertão do Pajeú; Ricardo Lima, diretor de teatro, produtor cultural, Gravatá – Agreste Central; Radamés Moura, co-fundador da Companhia De Eventos Lionarte, Limoeiro, no Agreste Setentrional;  Agricélia Genuíno, especialista em Gestão de Políticas Públicas de Cultura pela UFBA, do Recife – RMR. 

Também estão entre os debatedores: Edjane Lima / Mestra Titinha – co-fundadora da Associação Cultural dos Mamulengueiros e Artesãos de Glória do Goitá e Fundadora do Mamulengo Flor do Mulungu, composto apenas por mulheres, de Glória Goitá; Williams Santana, coordenador Artístico e Pedagógico do Centro CARCARÁ, membro do Conselho Estadual de Políticas Culturais, Assessor de Gestão Pública da Cultura e Parecerista de Projetos Culturais, Recife; e Washington Santos, ator, diretor e dramaturgo da Companhia de Teatro ATO da cidade de Itambé. Programação também recebe Afonso Oliveira, produtor cultural, idealizador do Movimento e Método Canavial.  A transmissão será realizada por meio do canal do festival no Youtube, às 10h. A mediação será de Cleiton Santiago, idealizador do FCAC. 

Homenageados –  Neste ano, a mostra homenageia o político, patrocinador da primeira edição do festival,  e incentivador das artes e cultura pernambucana, Osvaldo Rabelo Filho ( Osvaldinho), que foi ex-prefeito da cidade de Goiana,  falecido em janeiro deste ano. A programação também reverencia o  ator, diretor e professor de teatro, Ricardo Lima,  responsável por contribuir na formação de atores e atrizes nos municípios do interior do estado. 

Acessibilidade  – Com a proposta de realizar uma programação inclusiva e acessível, a segunda edição do festival traz, em todos os espetáculos, o recurso de tradução em LIBRAS. 

   O evento é realizado com incentivo da Lei Aldir Blanc – PE,  Secretaria de Cultura de Pernambuco, Governo Estado e Governo Federal. 

PROGRAMAÇÃO

2º Festival Canavial Artes Cênicas – Lab 2021

ONLINE:

Canal no YOUTUBE – festivalcanavialartescenicas

Dia 28 de Maio de 2021 – Sexta-feira

19:30h – Chega! – Valéria Vicente – RECIFE/PE

– Espetáculo de Dança – Classificação LIVRE

20:20h – A Feira de Gonzaga – Grupo Ato / Itambé-pe

Teatro Adulto – Classificação 12 anos

 21:00h – E, antes de tudo seria fim – Cia De Eventos Lionarte / Limoeiro

Teatro – Classificação 14 anos

Dia 29 de abril de 2021 – Sábado

SEMINÁRIO:

10:00h – A produção Cultural e das Artes Cênicas nas Cidades do Interior de Pernambuco.

15:00h – Mamulengo Arte Da Alegria / Mestre Bel – Glória De Goitá

(Teatro de Bonecos – Classificação – 10 anos

16:00h – Contação de História: A Lua Do Barqueiro – Classificação Livre

Projeto Tenda de Histórias – ANDRÉ SANTOS – VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE

19:30h – Cavalo Marinho Mestre Batista – Chã De Camará – Aliança-pe

Cultura Popular – Classificação  LIVRE

20:20h – Iandê – Adri Popular / Upatininga – Aliança-pe

Espetáculo de Dança – Classificação LIVRE

21:00h – 3º DEGRAU – Trupe Alumiarmente / CARUARU

Teatro Adulto – Classificação 14 anos.

Dia 30 De Maio De 2021 – Domingo

15:00h – MAMULENGO Presepada – Chico Simões – Olho D’água/DF

Tetro de Bonecos – Classificação LIVRE

16:00h – Mamulengo Nova Geração / Mestra Titinha – Glória De Goitá (Teatro De Boneco) – Classificação 10 Anos

17:00 h – A Fantástica Máquina de Escrever – Pirilampos Produções De Entretenimento/ Vitória De Santo Antão – Teatro Para Infância E Juventude – Classificação Livre

19:00 h – Diário de Um Passista – Gil Silva – Serra Talhada

Espetáculo de Dança – Classificação LIVRE

20:00 h – A Chegada de Lampião do Inferno

Cabras de Lampião – Serra Talhada – Teatro Adulto – Classificação 14 anos

21:00h – Para Sempre Teresina –

 Filó Produções / GRAVATÁ  – Teatro Adulto – Classificação 14 anos

Espetáculo de Dança

CHEGA!  – Classificação LIVRE

Valéria Vicente (Recife-PE)

Adentrar no presente e conectar com as forças que movem e que imobilizam. Através da dança adentrar memórias profundas e coletivas. Localizar o gesto que encerra tudo que precisa ser resolvido e o gesto que abre espaço para o que traz renovação. Chega de genocídio, Chega! Chega o tempo em que o presente é o que nos conecta com a vida, chega.

Mesmo de longe, chega junto.

Ficha Técnica:

Concepção, direção e performance: Valéria Vicente

Assistente de direção e operação de som: André Dib

Trilha sonora: Isaura Tupiniquim

Figurino: Valéria Vicente e Tereza Raiz

Espetáculo de Dança

DIÁRIO DE UM PASSISTA  – Classificação LIVRE

Gil Silva (Serra Talhada-PE /Sertão do Pajeú

O “Diário de um Passista” é uma produção solo que conta o encontro do artista Gil Silva com os ensinamentos do Mestre Nascimento do Passo, trazendo sua história no frevo e nas demais danças populares. No seu solo, Gil Silva faz a leitura da brincadeira de carnaval “la ursa”, tradicional na sua infância, no bairro em que morava em Olinda. Depois conta o encontro com Nascimento do Passo por meio de um programa de TV, onde pôde ver o casamento da música e do passo. A interpretação se volta para os momentos em que o artista acompanha o mestre, difundindo seu trabalho em comunidades, descobrindo novos talentos e participação em projetos. Por fim, Gil Silva mostra aquilo que Nascimento sempre dizia “O frevo está contido em todas as danças, e todas as danças, contém o Frevo.”

Ficha Técnica:

Direção: Carlos Silva

Concepção e performance: Gil Silva

Espetáculo de Dança

ÎANDÉ – Classificação LIVRE

Adri Popular (Upatininga – Aliança-PE / Mata Norte)

Îandé é uma palavra do tupi antigo, que significa nós. O espetáculo solo do artista aliancense Adri Popular é uma adaptação do vídeo-arte, homônimo, premiado no Edital Arte do Quilombo, da Fundação Cultural Palmares, em 2020, em que questões sobre políticas e culturais são trazidas à tona através de histórias, da gestualidade e musicalidade da cultura afro brasileira, fazendo refletir sobre pertencimento, posicionamento, aceitação e participação social no movimento de reparação histórica com negros e indígenas. O espetáculo surgiu a partir das vivências culturais do artista, que desde criança participa de ações sócio educativas na comunidade e reconhece a importância dessas ações para a cidadania e valorização da cultura. 

Ficha Técnica:

Concepção, direção e performance: Adri Popular

Teatro adulto

A CHEGADA DE LAMPIÃO NO INFERNO – Classificação 14 ANOS

Cabras de Lampião (Serra Talhada-PE /Sertão do Pajeú)

O espetáculo “A Chegada de Lampião no Inferno” é uma adaptação da obra de José Pacheco, considerada um clássico da Literatura de Cordel. Após tentar ajudar uma viúva, Lampião é morto pela polícia. Acorda no inferno e descobre que o lugar não é tão ruim quanto pensava e que no Sertão tem muito mais problemas que no inferno.

Ficha Técnica:

Autor: Antonio Alexandre

Direção: Anildomá Willans

Iluminador: Sebastião Costa

Sonoplastia: Pedro Póla

Atores/Atrizes: Karl Marx, Gorete Lima, Sandino Lamarca, Emanuel Carvalho, Gil Silva, Gildo Gildo Alves, Laísa Magalhães, Otávio Alexandre, Suzane Stéfany, Luíza Moura, Diego Adones.

Teatro adulto

A FEIRA DE GONZAGA – Classificação 12 anos

Companhia de teatro ATO (Itambé-PE / Mata Norte)

O Espetáculo A Feira de Gonzaga vem trazendo em suas entrelinhas, o dia a dia na feira do interior, com situações engraçadas e fomentando também, a linha característica de cada personagem que lá existe. O espetáculo em si tem sua base de criação na música; Feira de Mangaio (Marinez), Feira de Caruaru (Luiz Gonzaga), Dia de Feira (O Rappa), e Comadre Sebastiana (Jackson do Pandeiro), do qual traz, em suma situações diversas e dos quais foram suporte para a criação. O mesmo contém 09 (Nove) personagens que como base tiveram suas personagens, na Comédia Dell’Art.

Ficha Técnica:

Autor e Diretor: Washington Santos

Atores/atrizes: Emanuel Senna, Raniery Maria, João Lucas, Camily Souza, Kaju Soares, Clessiano Amorim, Gilberto Santos, Washington Santos e Antonio Paulo.

Teatro adulto

PARA SEMPRE TERESINA – Classificação 14 anos

Filó Produções (Gravatá-PE / Agreste Central)

Nascida em 1949, Maria Tereza de Aguiar, molestada pelo próprio pai e desacreditada por sua mãe, em meio a uma briga, resolve fugir de casa em busca de liberdade. Dormindo em um banco de praça, a menina de apenas 14 anos é encontrada por Madame Valdete, dona de um luxuoso prostíbulo frequentado por poderosos clientes da alta sociedade.

Tendo vocação pra prostituição e gosto pela vida no bordel à jovem desconhecia a dura realidade de envelhecer, e mesmo tendo um filho, a mesma não conseguiu construir laços de família tradicional, e hoje aos 70 anos de idade, revive os melhores momentos e lembranças do seu passado, revela seu presente, e chora seu futuro, tendo como objetivo alertar os riscos ocorridos por quem decide viver em prostituição, em suas pluralidades e formas de acesso.

Ficha Técnica:

Autor/Diretor e Ator: Ricardo Lima

Maquiagem: André Santos

Fotografia: Lucivânio Moura

Teatro adulto

3º DEGRAU – Classificação 12 anos

Trupe Alumiarmente (Caruaru-PE / Agreste Central)

Se a vida fosse uma escada, ela teria quatro degraus. A partir dessa metáfora, “3º DEGRAU” conta a história de Elias e Emanuel, dois velhos amigos que acabaram de ganhar R$ 10.000.000,00 (dez milhões) de reais num bolão de loteria. A amizade e os preceitos morais são colocados à prova quando um deles tem a ideia de ficar com a parte de Douglas, o terceiro amigo que também participou do bolão.

Num misto de tensão e suspense, Elias e Emanuel vão desvendando o mistério que permeia o terceiro degrau da metáfora.

Ficha Técnica:

Autor e Diretor: Emerson Deyvison

Atores/atrizes: Wendel Mendonça e Charles Belo

Sonoplastia: Ronaldo Leal

Iluminação: Rhamon Gutierrez.

Teatro adulto

E, ANTES DE TUDO, SERIA O FIM – Classificação 14 anos

Companhia Lionarte (Limoeiro-PE / Agreste Setentrional)

Em ‘E, Antes de Tudo, seria o fim’, fala do universo particular que cada personagem vive, a partir do prisma de uma Matriarca, presa em suas convicções, tradições criadas por suas sombras e recalques. Ela mantém suas sete filhas agrilhoadas às suas normas de sobrevivência; comendo da sua comida, dormindo sobre sua proteção e devendo-lhe obediência.

A trama apresenta sentimentos variados como a solidão, a paixão, o ódio, a humilhação, o arrependimento e a traição, que se completam e compõem a narrativa dramática de um drama burguês e épico, diante da relação familiar, principalmente interiorana, agregada a um discurso opressor, segregador e discriminador, que perpetua toda história, criando um leque de possibilidades para debates, propondo análises ao discurso que as mulheres, obrigadas ou não, tiveram ou tem que reproduzir a cada minuto, a cada hora, a cada dia, ferindo sua dignidade, sua história.

Ficha Técnica:

Direção: Edinaldo Ribeiro e Cleiton Santiago

Atores/atrizes:  Ially Pollyne, Luiz Pereira Neto, Luanna Santos, Paullino Henryque, Karla Catyara, Radaméis Moura, Rosângela Maria e Wallace Hallan

Sonoplastia: Alisson Almeida

Iluminação: Elivelton Amorim

Contrarregragem: Lillian Lima

Teatro Infanto – Juvenil

A FANTÁSTICA MÁQUINA DE ESCREVER – Classificação LIVRE

Pirilampos Produções e Entretenimento (Vitória de S. Antão-PE / Mata Sul)

Uma aventura mágica, moderna, poética, onírica, num universo surreal, onde sons, cores, luzes, performances e tecnologia, criam o universo imaginário de Zárabe, uma escritora, que tenta encontrar uma história para escrever, como num passe de mágica, uma Bruxa, faz ressurgir os contos de fadas, que haviam sido extinguidos pelo Reizinho Mandão. Uma fada nasce e na fuga das garras do Reizinho, ela percorre o mundo imaginário, onde encontrar personagens, que a ajudam e ensinam sobre ética, honestidade, amor, superação, Máquina de Escrever e diversos personagens que à ajudam a fugir do Reizinho Tirano, assim vivendo uma aventura mágica, fantástica e empolgante.

Ficha Técnica:

Autor e Diretor: Cleiton Santiago

Maquiagem: André dos Santos Silva, Ilhantina Islanditini

Atores/atrizes: Elizabete Feliciano, André Santos, Josicleide Aragão, Ivo Vicente, Kénya Taynara, Cecília Lopes, Cecília Marçal, Ilhantina Islanditini, Ricardo Lima, Mikael

Músicos Sonoplasta: Alexandre Alexsandre, Jhonatan Silva

Fotografia: Lucivânio Moura

Apoio: Nielle Ferreira

Assessoria de Imprensa/Designer: Neto Pereira

Teatro de Bonecos

OS ENCANTOS DA FAZENDA PACARU – Classificação LIVRE

Mamulengo Arte da Alegria – Mestre Bel – (Glória de Goitá-PE / Mata Norte)

O espetáculo é uma festa de bonecos, como um casal de agricultores Caroca e Catirina e com a força que ela tem de ter uma profissão e passar no vestibular para direito saindo com uma música e loas. Entra o compadre Caso Sério a procura da cobra Chibana até achar e dançar com ela; logo depois vem o Cego e a guia pedindo esmola e quando ninguém dar ele fica bravo e briga com as pessoas. Em seguida entra os caboclos da Jurema cantando, fazendo versos e toadas e o espetáculo encerra com a despedida de Quitéria dançando.

Ficha Técnica:

Autor: Mestre Bel – Mestre mamulengueiro

Direção: Mestre Bel e Mestra Titinha – Contra-mestra mamulengueira

Músicos: Tonho dos Oito Baixos (oito baixos), Nido (zabumba) e Jacy Mateus (triangueira)

Teatro de Bonecos

A FAZENDA DE MANÉ PACARU, TEM FESTA NA ROÇA – Classificação LIVRE

Mamulengo Nova Geração – Mestra Titinha (Glória de Goitá-PE / Mata Norte)

O espetáculo é uma noitada para comemorar com muita música e brincadeira dos bonecos como, Mané Pacaru que está atrás de um trabalhador e aparece o Simão onde é encontrado pra tomar conta da esposa a Quitéria e acaba se aproveitando e dançando com ela. Tem João Carcundo dançando e animando, logo depois aparece o Janeiro com sua Alegria ó Janeiro, vai ó Janeiro vem feliz daqueles que Deus quer bem. Ele fica bravo e briga com as pessoas. Em seguida entra os caboclos da Jurema cantando versos e loas e encerra com a Quitéria dançando.

Ficha Técnica:

Autor/Direção: Mestra Titinha – Mestra mamulengueira

Contra mestre: Mestre Bel

Músicos: Tonho dos Oito Baixos (oito baixos), Nido (zabumba) e Jacy Mateus (triangueira)

 Teatro de Bonecos

O ROMANCE DO VAQUEIRO BENEDITO – Classificação LIVRE

Mamulengo Presepada – Chico Simões (Olho D’Àgua – DF)

Alguns personagens do Romance do Vaqueiro são clássicos da cultura popular, e trazem parentesco próximo com os personagens da Commedia Dell`Arte; Benedito, Margarida, João Redondo, Doutor Mané Vou Lá Hoje e Briguelinha. Outros já são bem brasileiros; Zé da Sanfona, Rosinha do Bole-bole, Palhaço da Vitória e Janeiro Vem Janeiro Vai . Alguns são mitológicos; Alma da Defunta Sem Vergonha e Jaraguá. Outros são animais simbólicos como a cobra grande Carpina, o Bumba-meu-boi Estrela e o passarinho Boa Nova. Esses são básicos, mas outros podem entrar ao sabor dos improvisos e da comunicação direta com o público.

Ficha Técnica:

Autor/Direção: Chico Simões

Cultura Popular

Cavalo Marinho Mestre Batista – Classificação LIVRE

Ponto de Cultura Estrela de Ouro – (Chã de Camará-Aliança-PE / Mata Norte)

O Cavalo Marinho é um Teatro encontrado em quase toda a Zona da Mata Norte de Pernambuco, região fronteiriça com a Paraíba. Nele são retratados momentos da vida dos moradores dos engenhos em pequenos dramas teatrais; sob a direção de um capitão, um baile é realizado, apesar dos diversos problemas que são apresentados pelos personagens, culminando com a morte e a ressurreição de um boi.

Fundado na Chã de Camará em setembro de 1950, por Severino Lourenço da Silva – o grande Mestre Batista – profundo conhecedor desse brinquedo, que durante décadas desempenhou o seu papel ensinando diversos mestres e brincantes da região; vindo a ser uma referência para os atuais mestres de Cavalo Marinho de toda a Zona da Mata Norte de Pernambuco. Isto, porque, Mestre Batista fez escola para importantes mestres, grandes personalidades da cultura popular pernambucana, nomes como: João Salustiano (rabequeiro) e seu filho Manoel Salustiano (rabequeiro) – mais conhecido como Mestre Salú; Luiz Rosa (Figureiro), Biu Roque (Tocador de Bajé) e seu filho Mané Roque (Tocador de Bajé), Mané Deodato (Pandeirista), Sidrak (Mineirista), Luiz Paixão (rabequeiro). E na qualidade de brincantes e capitão, mestrando a brincadeira, estiveram presentes: Domício, Grimário, Biu Alexandre e Mestre Mariano Teles, todos formados naquele terreiro.

Ficha Técnica:

Presidente: Mestre José Lourenço

Mateu: Mestre Luiz Caboclo

Rabeca: Luiz Paixão 

Contação de história – Infantil

A Lua do Barqueiro – Classificação LIVRE

Projeto Tenda de Histórias (Vitória de Santo Antão-PE / Mata Sul)

Uma dupla de viajantes contadores de histórias, escolhe entre uma folia e outra a história de era uma vez, da vez, que “A Lua do Barqueiro!” Um barqueiro em busca de uma amizade inusitada, com uma figura irreverente, a lua. O barqueiro que teme o mar, veleja a noite para tentar encontrar e levar pra casa a lua, sem muita conversa a lua que tem suas fases, lhe diz que não é possível ser amiga de um barqueiro. No meio da história um peixe lanterna se aventura na superfície do mar, saindo das profundezas do oceano em busca de uma amizade, é aí que nasce uma grande amizade entre o peixe e o barqueiro. Uma lição sobre amizade, resiliência e superação.

Ficha Técnica:

Autor: Cleiton Santiago

Diretor: André Santos

Maquiagem: Alessandra Cristine, André Santos

Figurino/Adereços: André Santos

Contador (a) de história: André dos Santos Silva, Alessandra Cristine

Músicos Sonoplasta: Alexandre Alexsandre, Jhonatan Silva e Ilhatina Slanditini

Apoio: Elizabete Feliciano

Assessoria de Imprensa/Designer: Neto Pereira

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