” Prefeitura de Buenos Aires deve barganhar folha de pagamento e aplicar o Fundo de Previdência em banco que fique no município”, defende Jô de Chico Titiu

Por Josildo Santos 21/03/2025 09:46 • Atualizado 21/03/2025
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Com a discussão do encerramento das atividades do posto de atendimento do Bradesco , em Buenos Aires, com data prevista para esta sexta-feira (21), a vereadora e presidente da Câmara Municipal de Buenos Aires, Jô de Chico Titiu (PSD) defendeu que para se ter uma unidade bancária ativa no município é preciso barganhar a folha de pagamento dos servidores e aplicação do Fundo da Previdência.

De acordo com a vereadora, o Banco do Brasil fechou sua unidade em Buenos Aires em 2017 e até hoje ficou com a folha de pagamento da prefeitura e da Câmara sem sofrer nenhuma contestação de ter abandonado os seus clientes no município.

” Uma das soluções para resolver essa situação é negociar a folha de pagamento da prefeitura de Buenos com a instituição bancária que deixe uma unidade ativa no município, pois o nosso povo tem necessidade de contato com pessoas de carne e osso, não só com com o digital” , disse Jô.

A vereadora Jô disse que utilizará de seu mandato como vereadora e presidente da Câmara para buscar solução a situação e disse estar totalmente indignada ao ocorrido.

” Perdemos o Banco do Brasil, perdemos o fórum e agora o posto de atendimento do Bradesco.Nao podemos nos calar diante de perdas, ela é ruim para o nosso povo e já tira dinheiro de quem não tem.O nosso papel é defender o povo” , disse Jô.

Jô também lembrou que os moradores da comunidade rural têm tido um sofrimento maior com o fechamento de unidades bancárias.

” Todos sabem que venho da zona rural e conheço a dificuldade desse povo, que deixa seus afazeres para se dirigir para outra cidade para receber seus vencimentos, além de ter que gastar com transporte para ir e vir , como também correr o risco de ser assaltado após receberem seus vencimentos” , disse , indignada, Jô

A parlamentar também ressalta a importância de barganhar com a instituição a aplicação do Fundo de Previdência Municipal que está na casa de milhões.

” O nosso comércio será um dos grandes prejudicados também, pois quem vai receber seus vencimentos em outros municípios deixará lá o dinheiro recebido no comércio e voltam para Buenos Aires com tudo precisa, seja do comércio formal ou informal. Se já está lá não custa nada comprar o remédio, a roupa, o calçado, as compras do supermercado, pagar a conta de luz , água e internet e por aí vai” , disse Jô

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