
Nesta quinta-feira (15) a Câmara Municipal de Buenos Aires realizou mais uma sessão ordinária do período legislativo.
Na ocasião, um projeto de lei do executivo municipal, que visa transformar uma parte da área rural, que compreende Boa Fé e Criméia, perímetro urbano do município, foi motivo para um certo acirramento entre os vereadores Osman Flor (PSD) , da bancada de situação, e Sil do Povo (PODEMOS) da bancada de oposição.
Embora o projeto de lei tenha alcançado a unanimidade na casa legislativa, o vereador Sil do Povo havia pedido vistas ao projeto, buscando mais tempo para analisar o PL, situação que foi rejeitada pela maioria dos presentes.
Em um certo momento a discordância entre as partes gerou um certo tumulto na casa , que logo foi controlada pela presidente da câmara, que chamou a atenção dos parlamentares, pedindo que a ordem fosse mantida e que o respeito em relação a opinião do colega parlamentar fosse respeitada.
“Aqui não é Lagoa do Carro” , disse Jô , buscando fazer alusão a última sessão da Câmara municipal daquele município, onde o presidente Irmão Bosco encerrou a sessão de maneira abrupta , justificando a decisão a “tensão política”.
“Aqui eu visto saia, e tem que respeitar a saia que visto. Não me troco por muitos homens”, afirmou Jô, tentando mostrar que não aceitava a forma que as discussões estavam sendo encaminhadas, provocando a morosidade na apresentação de outras pautas.
A Câmara Municipal de Buenos Aires é formada na sua composição por maioria homens, que somam seis , enquanto mulheres têm três, Jô de Chico , Neuza Cavalcante e Cleide Enfermeira.
Após várias tentativas de dar continuidade aos trabalhos, a vereadora Jô de Chico conseguiu acalmar os ânimos e concluir a sessão.
O vereador Romildo de Zé Rubens foi o relator do projeto de lei, que alcançou os 9 votos.