Nesta terça-feira (4), 800 produtores de cana de açúcar cooperativados que reabriram e administram a antiga usina Cruangi há três safras, hoje Cooperativa do Agronegócio dos Fornecedores de Cana de Açúcar (Coaf), empregando 3,7 mil trabalhadores entre campo e indústria, realizarão missa campal no pátio da unidade em Timbaúba. A celebração será em ação de graça pelo início da moagem da quarta safra seguida e pela perspectiva de crescimento na produção de etanol e no faturamento. O evento contará com o governador Paulo Câmara (PSB), que tem sido um importante incentivador deste empreendedorismo rural que somente para esta safra, foram investidos R$ 10 milhões no melhoramento da unidade.
A celebração deve começar a 15h e reunir os trabalhadores e familiares da usina, além da presença de lideranças do setor canavieiro e políticos. A previsão do presidente da Coaf, Alexandre Andrade Lima, é de que a usina amplia o seu faturamento em até 20% nesta safra. Na anterior, faturou R$ 95 milhões. E agora ele prevê moer 100 mil toneladas de cana a mais que na safra passada, quando foram esmagadas 544 mil toneladas, vindo a fabricando 43 milhões de litros de etanol. A direção da cooperativa decidiu que também produzir aguardente na safra atual.
A cada ano a produção cresce na usina desde que foi reaberta. Acredita que moerá 650 mil toneladas na safra que acaba de começar, ante 544 mil na safra 2017/18, 344 mil na 2016/17 e 291 mil na 15/16. Por conta disso, a Coaf já renovou o contrato de arrendamento da usina para até a safra 2040/2041. “O governo estadual tem sido um parceiro vital para este progresso, diz Andrade Lima. O dirigente garante que só tem sido possível por conta do crédito presumido estadual de 18,5% sobre o etanol produzido em usinas geridas por cooperativas, por iniciativa do governador Paulo Câmara há três anos. O restante das usinas do estado também recebe o mesmo incentivo fiscal, sendo que de 12%.
“Só por conta do estímulo que a usina Coaf/Cruangi foi reaberta por nós e se mantém competitiva no mercado, gerando retorno socioeconômico e financeiro ao próprio estado com a entrada de milhões em impostos e 3,7 mil postos de trabalhados direitos, além de contratação de serviços e fornecedores com reflexos no comércio de toda a região”, conta Lima. Em relação só de imposto estadual, a Coaf já pagou R$ 1.055.404,95 na safra 2015/2016, R$ 3.386.826,75 na seguinte e mais R$ 4.678.903,18 na safra 17/18, tendo a ser maior nesta atual, caso aumente a produção.