CPRH lança pacto para orientar sobre queimadas nas áreas de cana-de-açúcar

Campanha de orientação contou com a participação de outras instituições parceiras e representante das usinas

Por Rafael Santos 03/09/2019 19:41 • Atualizado 03/09/2019
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A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) lançou, nesta segunda-feira (02) um pacto para diminuir as queimadas durante a colheita da cana-de-açúcar, juntamente com a Companhia Hidrelétrica de São Francisco (Chesf) e Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O evento, realizado no auditório do Parque Estadual de Dois Irmãos, contou ainda com a participação de representantes das usinas produtoras de cana-de-açúcar e sindicato das cooperativas dos trabalhadores do setor. 

“O empreendedor tem que ficar atento aos prazos da licença. É importante que cada um apresente seu planejamento de como será a queimada, principalmente porque estamos no começo da safra 2019/2020, e para que não haja riscos do fogo atingir outra vegetação que fique no entorno dos canaviais, bem como as redes de transmissão de energia”, enfatizou o diretor presidente da CPRH, Djalma Paes.

Um dos principais problemas enfrentados pela Chesf são os riscos das linhas de transmissão de energia durante o período da colheita: “a Companhia atua em oito estados do Nordeste, e é responsável hoje pela produção anual 15.132 GWh (Gigawatts), e o número de desligamentos de linhas de transmissão é prejudicial para a população, além de hospitais, escolas, comércio e indústria. Por isso vamos reforçando através de educação ambiental nas escolas e nas usinas para conseguimos zerar esses desligamentos”, disse o engenheiro elétrico da Chesf, Narion Raniere.

A Celpe também demonstrou a preocupação da empresa com as queimadas: “Ano passado tivemos seis ocorrências de incêndios e três desligamentos das linhas, este ano já teve um desligamento. Outra ação importante para conseguirmos atingir a meta zero de queimadas é a educação ambiental, realizada nas escolas e nas comunidades, orientando sobre o assunto e lembrando que é crime colocar fogo em baixo das linhas de transmissão”, destacou o engenheiro florestal da Celpe, Clécio Mainardi.

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