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A prefeita de Carpina Eduarda Gouveia, mostrou em uma audiência publica nesta terça-feira (25) o estado de calamidade deixado pela antiga administração. Durante a audiência pública, foram expostas as heranças de abandono, sucateamento e irresponsabilidade que afetam todas as áreas do município.
Os relatos foram marcantes: escolas em condições insalubres, unidades de saúde caindo aos pedaços, equipamentos públicos impróprios para uso e um rombo financeiro preocupante. A prefeita, ao lado de sua equipe, garantiu que não medirá esforços para reconstruir Carpina e devolver dignidade à população.
Os números apresentados pela equipe da prefeitura comprovam a gravidade da situação, afetando desde a educação e saúde até a infraestrutura, segurança e finanças do município. A prefeita garantiu que não medirá esforços para reconstruir Carpina e devolver dignidade à população.
EDUCAÇÃO: Um verdadeiro descaso
A situação da educação em Carpina é alarmante. Todas as 24 escolas municipais e seus anexos estavam em estado deplorável. Entre os problemas encontrados, estavam fios expostos, tetos comprometidos, infiltrações e vazamentos elétricos, colocando em risco a segurança de alunos e funcionários. Entre os problemas identificados:
• 100% das unidades escolares com estruturas comprometidas, incluindo tetos danificados, infiltrações e mofo;
• Problemas elétricos em mais de 80% das escolas, com fios expostos e risco de choque elétrico;
• Salas de aula com pouca ventilação e falta de climatização, afetando mais de 9.000 alunos;
• Banheiros e cozinhas em condições insalubres, sem infraestrutura adequada para higiene e preparo de alimentos;
• R$ 5,6 milhões do Fundef foram gastos de última hora em livros e kits escolares, que foram encontrados empacotados e sem uso na Secretaria de Educação.
Além disso, as cozinhas e banheiros das unidades estavam completamente insalubres, sem condições mínimas de higiene.
SAÚDE: UBSs abandonadas e hospital à beira da interdição
Se a educação está deplorável, a saúde não fica atrás. As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estavam em estado crítico, com móveis enferrujados, infiltrações e equipamentos sem condições de uso. No Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), os espaços eram tão pequenos que inviabilizavam os atendimentos terapêuticos.
E o pior: a Unidade Mista de Carpina, o local estava em situação lastimável, sem o mínimo de estrutura para atender a população com dignidade.
Entre os problemas identificados:
• 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com estrutura comprometida, incluindo infiltrações, equipamentos enferrujados e fiação exposta;
• O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em espaço inadequado, prejudicando o atendimento de pacientes com transtornos mentais;
• O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com apenas 2 ambulâncias operantes, sem administração adequada e com armazenagem irregular de medicamentos e insumos;
• A Unidade Mista de Carpina está à beira da interdição sanitária, devido à falta de adequação às normas da RDC 50, colocando em risco os pacientes e funcionários.
Diante desse cenário, a nova gestão já está trabalhando em medidas urgentes para restabelecer os serviços essenciais.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL: CRAS sem condições de funcionamento
A população mais vulnerável de Carpina também sofreu com o descaso. Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) estavam sucateados, sem acessibilidade para pessoas com deficiência, sem ventilação adequada e com móveis deteriorados. Muitos desses locais estão tão degradados que não podem nem ser utilizados!
Outra situação revoltante foi a descoberta da cozinha comunitária do bairro Santo Antônio, completamente desconhecida pela população e em estado de abandono.Os problemas encontrados foram:
• 3 CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) sem condições de funcionamento, com infiltrações, móveis danificados e instalações elétricas precárias;
• 100% das unidades da rede socioassistencial sem acessibilidade para pessoas com deficiência, dificultando o atendimento adequado;
• A Cozinha Comunitária do bairro Santo Antônio abandonada e desconhecida pela população, com equipamentos enferrujados e impróprios para uso;
• A Casa dos Conselhos em estado de abandono, com muita sujeira, presença de animais peçonhentos e estrutura física precária;
• A Unidade de Acolhimento Casa Lar inadequada para os serviços, com quartos pequenos, pouco ventilados e banheiros sem acessibilidade.
A atual administração já iniciou os estudos para recuperar esse espaço e garantir que ele realmente atenda quem mais precisa.
TRÂNSITO E SEGURANÇA PÚBLICA: Agentes sem estrutura para trabalhar
O trânsito e a segurança também foram vítimas da irresponsabilidade da antiga gestão. Faltam viaturas, agentes e até fardamento adequado. Além disso, a sinalização das vias está precária, colocando motoristas e pedestres em risco. Os números revelam:
• A Guarda Civil Municipal conta com apenas 17 guardas e 2 viaturas para atender toda a cidade;
• Os agentes de trânsito são apenas 17, com 2 viaturas e 2 motos, tornando a fiscalização insuficiente;
• Falta de fardamento para os agentes, e os poucos disponíveis estão em péssima qualidade de uso;
• Sinalização viária precária, tanto na horizontal quanto na vertical, aumentando os riscos de acidentes.
O caos no setor de trânsito reflete diretamente na mobilidade e segurança dos carpinenses, mas a prefeita Eduarda já determinou ações emergenciais para reverter essa situação.
Cultura, Mulher é demais áreas também sofrem com o descaso
A Secretaria de Cultura foi encontrada com sua sede praticamente inabitável, cheia de infiltrações, mofo e problemas estruturais graves. O mesmo aconteceu com a Secretaria da Mulher, cujo espaço de acolhimento estava em péssimas condições, prejudicando o atendimento às mulheres da cidade.
Entre os problemas identificados:
• Sede da Secretaria de Cultura com infiltrações, mofo e goteiras no telhado;
• Fiação elétrica comprometida e risco de curto-circuito;
• Falta de utensílios básicos na copa e ausência de materiais necessários ao funcionamento da secretaria;
• Presença de resíduos de roedores e insetos, tornando o ambiente insalubre.
• Paredes mofadas, infiltrações e pintura descascando em 100% das salas;
• Banheiros em estado precário, sem condições adequadas de higiene;
• Computador da secretaria com todas as informações deletadas, prejudicando o acompanhamento dos atendimentos;
• Impressora quebrada e falta de material de expediente e limpeza;
• Mobiliário desgastado e necessidade urgente de substituições.
A nova gestão já está atuando para recuperar a estrutura e garantir um atendimento digno às mulheres do município.
O financeiro e dívidas pendentes
A situação financeira encontrada pela nova gestão revelou um cenário alarmante de desorganização e endividamento. Os números mostram a realidade:
• Déficits orçamentários superiores a R$ 41 milhões em precatórios pendentes;
• Mais de R$ 2 milhões em multas judiciais por descumprimento de obrigações trabalhistas;
• Dívidas com Celpe, Compesa, INSS e Tribunal de Justiça, muitas delas sem negociação;
• Pagamento irregular de R$ 5,6 milhões em dezembro de 2024, destinado à compra de materiais sem planejamento adequado;
• Contas da prefeitura praticamente zeradas, comprometendo o início da nova gestão.
A equipe financeira da prefeitura já está adotando medidas para renegociar dívidas e equilibrar as contas, garantindo que os recursos públicos sejam usados de forma responsável.
NÃO VAMOS NOS INTIMIDAR! CARPINA VAI SE REERGUER!” – AFIRMA EDUARDA GOUVEIA
Diante desse cenário de destruição, a prefeita Eduarda Gouveia foi firme ao afirmar que a reconstrução de Carpina já começou. Com transparência e compromisso, sua gestão está tomando as providências necessárias para que a cidade volte a ser um lugar digno para se viver.
“Recebemos um município sucateado, mas não vamos nos intimidar! Estamos trabalhando incansavelmente para transformar Carpina e dar ao nosso povo a qualidade de vida que ele merece. O tempo do descaso acabou!” – declarou a prefeita.
A nova gestão está comprometida em virar essa página e construir um futuro de progresso e dignidade para todos os carpinenses.