Carpina: São João 2017 vira alvo de investigação

O MPPE abriu inquérito civil para investigar o prefeito da cidade, Botafogo (PDT), as ex-secretárias de educação, Milca Maria, e de Turismo, Jeieli Costa.

Por Rafael Santos 11/01/2019 16:09 • Atualizado 11/01/2019
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Indícios de irregularidades apontados em uma auditória realizada na Prefeitura de Carpina, pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), sobre a realização do São João 2017 que resultou em multas para o prefeito da cidade, Botafogo (PDT), e a ex-secretária de educação do município, Milca Maria, está servindo de base para uma investigação, instaurada pela Promotoria de Justiça da cidade.

O inquérito civil foi instalado pelo promotor, Guilherme Graciliano.

A auditoria realizada pelo TCE apontou irregularidades na forma como foi realizada o processo licitatório para a realização do evento na cidade, havendo declaração de inelegibilidade para o certame onde houve a escolha da empresa vencedora do certame.

A auditoria chegou a ser julgada pelos conselheiro da corte de contas, onde aplicaram multa ao prefeito e a gestora da pasta de educação.Cada um foi multado em R$ 4.056,25.

De acordo com o documento do TCE o município teria violado a Lei das Licitações. Propagandas realizadas por terceiros, sem realizar processo licitatório, e renúncia de receitas para beneficiar terceiros serão os pontos investigados pelo Ministério Público de Pernambuco.

O prefeito da cidade, Manuel Botafogo (PDT), a ex-secretária de educação, Milca Maria, a ex-secretária de turismo, Jeieli Costa, o presidente da Comissão Permanente de Licitação, Diógenes Nunes, e os representantes da empresa B.G. Promoções e Eventos Musicais, Fernando Antônio e Geomar Medeiros,foram convocados para prestar depoimentos.

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