O protesto contra o governador Paulo Câmara (PSB) convocado pelo procurador do Recife Charbel Maroun, candidato a deputado federal pelo partido Novo na última eleição, teve baixa adesão neste domingo (9). O grupo se reuniu na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e levou um trio elétrico, mas não chegou a fazer uma caminhada, que estava prevista antes.
Além da baixa adesão de manifestantes, nenhum político eleito participou do protesto.
A mobilização foi convocada contra um pacote de mudanças no IPVA e no ICMS do Estado, aprovado pela Assembleia Legislativa. As propostas, apresentadas por Paulo Câmara, incluem a Nota Fiscal Solidária, programa para restituir beneficiários do Bolsa Família a título de 13º salário.
Charbel Maroun afirmou que o objetivo é de organizar mais manifestações. As pessoas acham que as questões nacionais são mais importantes, na verdade são as questões locais como o aumento de impostos. A qualidade de vida aqui é péssima”, afirmou.
“Mentiram, ganharam a eleição com populismo, prometendo décimo terceiro sem ter dinheiro, a gente vê que o governo do Estado não está pagando nem o pessoal da saúde. Está um caos o Estado, aumentando impostos, precisamos nessas manifestações mostrar para a população que tem uma saída, começar a jogar luz sobre os mandos e desmandos do PSB no Estado”, disse ainda. “Acho que a mudança acontece quando o pernambucano tiver uma qualidade de vida e um emprego, mas não será com esses políticos, nem com esse PSB que está aí”.
Sem citar nomes, Maroun usou o caso do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), preso em 19 de outubro na Operação Abismo, contra os socialistas. “Nossa preocupação é crescer essa manifestação e não parar. Prefeitos do PSB estão sendo investigados e estamos de olho para que não abafem essas investigações como pretendem”, acusou.
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