Parlamentares divergem sobre data escolhida para eleição a cargos da Mesa Diretora

Por Rafael Santos 01/08/2018 17:45 • Atualizado 01/08/2018
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O deputado Romário Dias (PSD) foi à Tribuna, durante a Reunião Plenária, sugerir que as eleições para presidente e para quarto-secretário da Alepe, agendadas para a tarde desta quarta (1°), ocorram após o dia 15 de agosto. Essa é a data-limite para os partidos políticos registrarem candidaturas na Justiça Eleitoral e, para o parlamentar, seria mais adequado aguardar esse prazo. O deputado Antônio Moraes (PP), por sua vez, defendeu a manutenção da data em prol da harmonia da Casa.

“O acordo está mantido e declaro abertamente meus votos nos deputados Eriberto Medeiros (PP), para presidente, e Álvaro Porto (PTB), para secretário. No entanto, acho que poderíamos fazer a eleição no dia 15, já com as chapas registradas na Justiça”, argumentou Dias, que aproveitou para elogiar o trabalho do presidente em exercício, deputado Pastor Cleiton Collins (PP), à frente da Mesa Diretora desde a morte do deputado Guilherme Uchoa (PSC) no começo de julho. “Collins vem conduzindo a Casa de forma tranquila e pode ficar mais alguns dias no cargo”, acrescentou.

Romário Dias também se queixou da ausência de reuniões da base governista para tratar do assunto. “Lamentavelmente, o líder do Governo não se reuniu com a bancada, e esse fato deixou o processo um pouco confuso”, disse.

Os deputados Alberto Feitosa (SD) e Tony Gel (MDB) apoiaram o pleito de Dias. “Quando tivermos concluído as convenções, com todas as posições definidas, esta Casa terá tranquilidade para realizar a eleição e conduzir nossos colegas à Mesa Diretora”, afirmou Feitosa. “Os candidatos têm toda a capacidade de ocupar os cargos. No entanto, acredito que a eleição deveria ocorrer após o dia 15 para que não haja dúvidas no processo”, contribuiu o emedebista.

Cleiton Collins, que estava presidindo a reunião, informou que manteve diálogo com os deputados durante o recesso parlamentar. “A eleição na data de hoje foi fruto de um acordo e todos ficaram sabendo. Tive conversas com todos os deputados, abrindo mão de me candidatar ao cargo, justamente para poder valorizar nossa unidade”, garantiu.

Antônio Moraes elogiou a atitude do presidente em exercício. “Cleiton Collins, mesmo sendo o candidato natural à Presidência, teve um gesto de grandeza e decidiu não disputar as eleições.” Para o parlamentar, definir quem ocupará os cargos vagos neste momento trará tranquilidade ao Poder Legislativo. “Manter a data é mais prudente e, também, uma demonstração de união desta Casa neste momento político difícil que estamos vivendo”, posicionou-se.

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