De virada: Atlético vence o Campinense em sua estreia na Série D

Equipe conseguiu vitória nos últimos minutos, em Carpina, após estar perdendo por 3 a 1.

Por Rafael Santos 22/05/2017 06:10 • Atualizado 22/05/2017
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Devido o atraso os jogadores do Atlético não enterram a tempo para cantar o hino nacional.

Vinte e um de maio de 2017. Este domingo foi um dia histórico para o jovem Atlético Pernambucano, fundado em 2006. O clube estreou em campeonatos brasileiros e foi buscar uma virada que parecia impossível, contra o Campinense-PB, na Série D. Rebaixado para a segunda divisão do Estadual há dois meses, a equipe se agigantou. Com gol marcado nos últimos minutos da partida, em Carpina, ganhou da Raposa por 4 a 3 e divide a liderança da sua chave com o Fluminense de Feira de Santana. Antes do início do jogo o clube teve problemas extracampo. O ônibus que levava os atletas do cetro de treinamento do clube, em Limoeiro, até o estádio quebrou. Com o atraso até a chegada no estádio, onde ocorreu a partida, o Campinense e os árbitros do jogo cantaram sozinhos o hino nacional.

Os outros times do Estado, América e Central, não tiveram a mesma competência.

O Mequinha estreou diante do Guarani de Juazeiro-CE, fora de casa. Perdeu por um magro 1 a 0. Já o algoz do Central foi o Sousa-PB, que o derrotou por 2 a 0, na Paraíba. Em teoria, o Atlético Pernambucano entrou na Série D em condições muito piores que a dos dois conterrâneos. Recém-despromovido para a A2 do Pernambucano, sem somar um ponto sequer no hexagonal da permanência, o time herdou a vaga do Serra Talhada no nacional e se equiparou ao Campinense, que chegou até às quartas de final da Copa do Nordeste.

O Atlético abriu o placar aos 31 do primeiro tempo, com Cajá. Augusto empatou, quatro minutos depois. Na reta final da primeira etapa, a Raposa ainda ampliou com Reinaldo Alagoano e Maranhão. Reverter um 3 a 1 parecia impossível. Parecia. Logo aos três do segundo tempo, Cesinha diminuiu. Quando o jogo parecia caminhar para uma vitória do Campinense, Wellington deixou tudo igual, aos 38. O melhor estava ainda por vir.

Faltando dois minutos para o fim dos acréscimos concedidos pela arbitragem, o Atlético Pernambucano conseguiu o que quase ninguém poderia imaginar pouco tempo antes. Cajá deu passe para o mesmo Wellington, que girou e decretou a virada histórica da equipe no estádio Paulo Petribú.

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