Empresas parceiras da SJDH recebem selo nacional “Resgata” pela empregabilidade de reeducandos

Por Rafael Santos 05/04/2019 21:21 • Atualizado 05/04/2019
Compartilhe

A Algo Bom Indústria e Comércio de Produtos Têxteis, localizada em Paulista na Região Metropolitana; e a Pórtico, fabricante de esquadria de alumínio, em Goiana, na Zona da Mata, ambas conveniadas com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), foram contempladas com o Selo de Responsabilidade Social – “Resgata”, do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) em parceria com o Ministério da Justiça. As duas empresas pernambucanas recebem o selo pelo segundo ano consecutivo.                                          

A certificação é dada as instituições que apoiam o trabalho e investem na recuperação de pessoas privadas de liberdade ou egressas do sistema prisional. Nesta edição, 198 empresas foram certificadas em todo o Brasil. A lista com o nome das empresas foi divulgada no dia 22 de março e a entrega da marca será realizada no mês de maio, com data a ser definida pelo Depen. 

Há 19 anos auxiliando no processo de ressocialização dos apenados, a empresa Algo Bom tem em seus quadros 32 reeducandos dos regimes semiaberto, aberto e em livramento condicional nas funções de auxiliar de produção, serviços gerais, entre outras. “Temos também, hoje, 16 ex-reeducandos trabalhando pelo regime CLT, com carteira assinada. Eles concluíram a pena em atividade aqui na empresa, e devido ao desempenho e dedicação foram contratados”, reforça Rosineide José Bandeira, coordenadora de Recursos Humanos da Algo Bom.

A outra certificada é a fábrica de esquadrias de alumínio Pórtico, localizada em Goiana e com unidades na Cadeia Pública de Gravatá e no Presídio de Igarassu. De acordo com a analista de Recursos Humanos, Walkíria Cordeiro, os três postos de trabalho da Pórtico abrangem 47 reeducandos, 34 do regime fechado e 13 do aberto. Todos exercem a função de auxiliar de produção. “O selo Resgata mostra o nosso reconhecimento para com a dedicação dos reeducandos, e a oportunidade de retorno ao mercado de trabalho e de ressocialização que são oferecidas a eles”, conclui Walkíria.   

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) mantém convênios de empregabilidade com  um total de 34 empresas, entre públicas e privadas, que absorvem a mão de obra de 903 apenados dos regimes aberto e em liberdade condicional, e 2.326 dos regimes fechado e semiaberto, por meio da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) .

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Mais do Giro Mata Norte