Casal acusado de sequestro, tortura e morte de empresário no Maranhão é preso em Goiana

Por Giro Mata Norte 17/05/2020 07:10 • Atualizado 17/05/2020
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Policiais Civis das Delegacias de Goiana e Condado prenderam na tarde deste sábado (16), sob a coordenação dos delegados Felipe Pinheiro e Rodrigo Leite,~um casal suspeito de sequestrar, torturar e matar um empresário no município de Balsas, no estado do Maranhão. O crime contra o empresário Francisco Adelino Rete, conhecido por “Chico Paraná” chocou a população maranhense e teve grande repercussão em 2019.

Os policiais receberam a informação de que o casal suspeito estava escondido em uma oficina, às margens da PE-75, em Goiana.

A polícia constatou que Wanderson Ferreirra de Andrade estava escondido no município de Goiana desde janeiro deste ano, já a mulher, identificada por Daiane da Silva Almeida, com quem o empresário tinha um caso amoroso, chegou ao município de Goiana há aproximadamente 10 (dez) dias, após fuga decorrente de prisão domiciliar concedida em virtude da pandemia do COVID-19.

Após os procedimentos de praxe, o homem foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, e a mulher seguiu para o Presídio Feminino Bom Pastor, em Recife.

Relembre o caso

As investigações apontaram que o empresário foi sequestrado pela ex-companheira, identificada como Daiane Almeida, e pelo companheiro dela, o mecânico Wanderson Ferreira de Almeida.

O crime foi planejado depois que o mecânico descobriu que a mulher ainda encontrava o empresário e mantinha relações. Para a polícia, quem planejou o crime foi a amante e ex-companheira de Chico Paraná.

Ela, o mecânico e um compadre -que ajudou a esclarecer o crime- armaram uma emboscada e levaram a vítima para uma chácara em Riachão. O trio montou um cativeiro e pediu para a família da vítima, que vive no Paraná, um milhão de reais pela libertação do Chico Paraná.

A vítima foi mantida 10 dias no cativeiro antes de ser morto a tiros. O compadre, que colaborou com a Justiça, foi preso dias depois do assassinato, após ter vendido o carro da vítima.

Ele confessou a participação no sequestro e afirmou que a ex-companheira que atirou em Chico Paraná e ajudou a enterrar o corpo. A mulher foi presa, logo fugando,enquanto o mecânico permanecia foragido da Justiça até este sábado (16).

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