Assembleia comemora o centenário do Maracatu Cambinda Brasileira

Por Rafael Santos 27/03/2018 06:17 • Atualizado 27/03/2018
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Surgida no século 18, a tradição do maracatu tem sido reproduzida por diversas agremiações em Pernambuco e, em 2014, foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Na Zona da Mata do Estado está o maracatu rural mais antigo em atividade ininterrupta do País: o Maracatu Cambinda Brasileira, que completou 100 anos no último mês de janeiro. A passagem da data foi celebrada, nesta segunda (26), pela Assembleia Legislativa, com uma Reunião Solene proposta pelo deputado Joaquim Lira (PSD).

O maracatu rural era brincadeira de caboclos de lança durante a pausa dos trabalhadores da cana de açúcar e o Cambinda Brasileira teve início no Engenho Cumbe, em Nazaré da Mata – cidade considerada a capital estadual desse tipo de manifestação cultural. A história da agremiação tem origem em 1918, a partir de uma grande crise que afetou o município. Sem recursos para a alimentação, a solução, à época, foi a pesca. As tarrafas jogadas traziam muitas cambindas, um peixe da região, que deu nome ao grupo.

O deputado Antônio Moraes (PSDB), que presidiu a solenidade, ressaltou que a Alepe se integra às comemorações do aniversário da agremiação. “O Cambinda é um destaque importante desta que é uma das manifestações culturais mais ricas e marcantes de Pernambuco”, salientou.

Joaquim Lira afirmou que “muitas histórias dessa tradição viva se conservam no cenário em que nasceu essa manifestação da Zona da Mata.” Atualmente na presidência da agremiação, Gilson Gomes agradeceu a homenagem. “Estamos muito felizes pelo reconhecimento e valorização da nossa cultura por parte da Assembleia”, frisou.

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