Adriana Paes sofre nova ameaça e intimidação em casa

Disparos de arma de fogo foram efetuados próximo à fazenda em que Adriana Paes mora com a família.

Por Rafael Santos 13/03/2019 08:41 • Atualizado 13/03/2019
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Semanas após descobrir um plano para matá-la e reforçar a própria segurança, a prefeita de Glória de Goitá, Adriana Dornelas, sofreu uma nova ameaça. Na noite dessa segunda-feira (11), tiros foram disparados contra a fazenda em que ela vive com a família, na zona rural da cidade da Mata Norte. Por volta das 19h, foi ouvido o primeiro disparo. Às 22h, mais tiros. O caseiro e dois vigias da casa disseram ter visto os clarões e acreditam que os disparos tenham sido feitos por espingarda calibre 12.

Ainda não se sabe quantos suspeitos participaram do atentado e nem se o objetivo era, de fato, ferir ou intimidar a prefeita. No momento da investida, a gestora estava com a filha, a neta, o genro, o cozinheiro, dois vigias, o caseiro e a secretária de finanças na fazenda. A Polícia Militar chegou a fazer rondas nas proximidades, ainda na noite de segunda, mas não localizou nenhum suspeito. O procurador do município acionou a Polícia Civil. O delegado Sylvio Romero, titular da Delegacia de Chã de Alegria, delegado em exercício da DP de Glória, está a frente do caso, que ficará em sigilo para preservar a elucidação.

A descoberta do plano para assassinar a prefeita foi feita no final de fevereiro. O crime foi denunciado por um adolescente que estaria jurado de morte depois de se negar a matá-la ao ser aliciado por bandidos. Para a gestora, as ameaças podem ter motivação política. Adriana Dornelas registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. Depois seguiu para a sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), em Santo Amaro, no Recife.

Mensagens trocadas por meio de um perfil no Facebook mostram quando um jovem identificado como Rodrigo Wanbasten convoca o menor de idade para um “serviço” e cita o nome de um homem identificado como Lívio como suposto mandante do crime. O adolescente seria responsável por seguir os passos da prefeita e avisar ao resto do bando o melhor horário para agir. No entanto, o adolescente se negou e chegou a dizer que podia roubar e traficar, mas matar Dornelas seria loucura.
OP9

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