Carpina: Sem receber terço de férias e salários de dezembro professores farão protesto na próxima segunda

Por Rafael Santos 02/06/2017 23:43 • Atualizado 02/06/2017
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Professores da rede municipal de Carpina, ligados ao Sindicato dos Professores Municipais (SINDPROFM), realizarão um protesto, na próxima segunda-feira (05), para cobrar da Prefeitura da cidade que realize o pagamento do mês de dezembro de, o terço de férias, e o reajuste de 7,64% no piso dos professores do município, equiparando ao piso nacional.

O ato se concentrará em frente à sede do Sindicato dos Servidores Municipais (SINSEMUC) Regional Mata Norte.

A presidente do sindicato, Mercês Silveira, emitiu uma carta aberta, onde convoca os professores para participar o ato. Na carta, direcionada para toda a população, Mercês questiona o prefeito que programou uma série de despesas, mas não direcionou nenhuma ação para a área educacional da cidade. “Entretanto, as escolas não foram pintadas, não houve melhorias no espaço físico, falta material didático para professores e alunos, as cadernetas ainda não chegaram às escolas, a merenda escolar só foi normalizada recentemente, após passeata dos alunos”, denuncia Silveira.

Por outro lado Mercês aponta para o uso do montante recebido pelo município, pelo Banco Santander, que venceu o pregão para administrar a folha de pagamento da prefeitura deveria ser usado para pagar os débitos existentes com os servidores. O município irá receber R$ 2,2 milhões.

Inválido – Em nota a Prefeitura de Carpina informou que o ato realizado pelo Sindicato dos Professores Municipais (SINDPROFM) é inválido. De acordo com a nota o sindicato não tem respaldo jurídico para realizar qualquer ato sindical dentro do Município do Carpina. A única entidade sindical que atende aos requisitos legais da representação dos professores da rede pública de ensino de Carpina é o SINPRO, respaldo reconhecido por decisão judicial. Os professores que aderirem ao movimento terão os pontos cortados e, consequentemente, desconto em folha. Afirmamos que tais atitudes do SINDPROFM e do SINSEMUC, trazem prejuízos aos alunos, aos pais e aos próprios professores, informa a nota.

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